Você sabia que a regra que determina a classificação etária de filmes, séries, programas e desenhos animados no Brasil por enquanto não abrange plataformas digitais como o YouTube? Desta forma, o conteúdo infantil que já é difícil de monitorar nos meios de comunicação convencionais, se torna praticamente impossível, quando a internet entra em campo.
Mas isso deve mudar em breve. O Ministério de Justiça deu início em março a uma série de debates para analisar o tema e hoje (25) discute a importância das classificações indicativas nos conteúdos on-line.
O tema surge num momento onde muito se discute a influência de youtubers e influenciadores digitais sobre o comportamento de crianças e adolescentes.
Muitos pais não sabem o que de fato seus filhos estão consumindo nas redes sociais. E isso muitas vezes é um perigo, visto que crianças e adolescentes não tem maturidade o suficiente para diferenciar o que é prejudicial ou não para o seu comportamento.
O projeto ainda está em fase de debate, caso seja implantado, todo o material distribuído nas plataformas digitais terá que seguir o padrão internacional IARC (Coalizão Internacional de Classificação Etária), o mesmo usado atualmente pelo Google Play Store.
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