Dilma critica protecionismo na Colômbia; presidente Barack Obama ouviu tudo


A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou neste sábado (14) que a
expansão monetária dos países desenvolvidos, em especialmente os da zona
do euro, é uma forma de protecionismo e um obstáculo ao comércio de
bens e serviços dos países emergentes. Ao lado dos presidentes da
Colômbia, Juan Manuel Santos, e dos Estados Unidos, Barack Obama, a
líder nacional participou de uma conversa pública com os dois
presidentes no encerramento do fórum empresarial prévio à abertura da 6ª
Cúpula das Américas, em Cartagena das Índias, na Colômbia. Segundo
Dilma, a expansão monetária dos países mais desenvolvidos torna as
economias das nações emergentes uma “presa fácil de processos de
desindustrialização”. “A política monetária expansionista, sozinha, ela
contém um fator de protecionismo que se caracateriza pelo fato de que
essas moedas, quando elas não têm para onde ir, elas vão para aqueles
mercados que são vistos como mais estáveis”, disse. Ela afirmou que,
diante desse cenário, os países emergentes precisam se defender. “É
claro que nós temos de tomar medidas para nos defender – veja bem, eu
usei a palavra defender e não proteger. Defender é diferente de
proteger. A defesa significa que nós vamos ter de perceber que nós não
podemos deixar que nossos setores manufatureiros sejam canibalizados”,
declarou.

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