Fabíola diz que Isidório usa preconceito para angariar votos: ‘Ele precisava se justificar’


Foto: Divulgação

Fabiola Mansur (PSB) acusou o deputado estadual Pastor Sargento Isidório (Avante) de utilizar falas preconceituosas que estimulam o ódio para um fim específico: conquistar votos em segmentos conservadores.

O pastor eleito deputado federal com votação mais expressiva na Bahia no início do mês declarou ao Bahia Notícias na última semana que não votou em Fernando Haddad (PT) no primeiro turno da eleição presidencial por achar que o petista era homossexual.

A fala foi rebatida como oportunista e “lamentável” por Mansur. “Isidório muda de opinião como muda de roupa. Ele pensa no que dá mais voto, no que rende mais parcerias com o governo”, falou. A deputada defendeu que o pastor fez as declarações homofóbicas por precisar de uma justificativa para o seu eleitorado aceitar a ida do político, que votou em Cabo Daciolo (PATRI) no primeiro turno, para a base vermelha comandada por Rui Costa (PT). Evangélicos, como Isidório, são os que tem a maior taxa de rejeição ao candidato do PT entre o eleitorado, de acordo com pesquisas Datafolha.

“Ele não é ex-gay e ex-drogado. Lamentavelmente temos políticos que utilizam determinadas bandeiras que são preconceituosas com o fim específico de angariar votos em um determinado segmento, sem pensar que vidas estão sendo ceifadas por esse preconceito. Eu respeito a opinião das pessoas, mas um deputado tem como obrigação ter como bíblia, a Constituição”, concluiu a parlamentar.

Nos bastidores, corre um rumor que o pastor sargento levou um pito do governador após as declarações sobre a sexualidade de Haddad. Abertamente, Rui Costa não comentou a fala homofóbica de Isidório.

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