Haddad foi o candidato mais votado entre presos


Fernando Haddad. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Os presos provisórios, isto é, aqueles que não tiveram a condenação transitada em julgada, mantêm seus direitos políticos e podem votar.

No segundo turno das eleições presidenciais, 220 seções foram instaladas em locais em prisões e penitenciárias para que quase 8 mil eleitores pudessem votar (apenas 3,4% do total de presos sem condenação definitiva).

O resultado é que 82,47% dos presos provisórios votaram em Fernando Haddad (PT) e 17,53% votaram em Jair Bolsonaro (PSL), em levantamento feito pelo jornal O Globo.

Apenas nos estados do Amazonas, Paraná e Acre que o resultado foi diferente com Bolsonaro vencendo com 62,2%, 60% e 55,06% dos votos, respectivamente.

No Ceará, os presos provisórios elegeram Haddad com 98,2% dos votos. A maior votação para o petista. Haddad teve 109 votos e Bolsonaro apenas dois.

Os resultados apresentados são das votações que aconteceram em quase todo o Brasil, apenas Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Tocantins não disponibilizaram urnas para que os presos provisórios pudessem votar.

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