Ilhéus: PMs grevistas presos iniciam greve de fome


Cinco soldados da Polícia Militar da Bahia que aderiram à paralisação de
parte corporação em janeiro, e permanecem presos no 2° Batalhão de
Ilhéus, no sul baiano, iniciaram nesta quarta-feira (14) uma greve de
fome. O objetivo dos PMs é pressionar o julgamento do habeas corpus
solicitado pela defesa à Auditoria Militar do Tribunal, em Salvador. De
acordo com o comandante da unidade militar, coronel Marcelo Luiz Brandão
Teixeira, em entrevista ao G1, os soldados aceitaram o café-da-manhã,
servido na quarta, mas passaram a recusar todas as demais refeições.
“Eles alegam demora no julgamento de seus pedidos de habeas corpus e
estão sabendo da soltura de alguns policiais. Acho que querem pressionar
a Justiça”, afirmou. Já as companheiras dos policiais estão reunidas
desde as 9h desta quinta (15) na entrada do 2º Batalhão em apoio ao
movimento dos maridos. “Nós apoiamos. Queremos logo o alvará de soltura.
Eles estão presos há mais de 30 dias, Isso já caiu na ilegalidade,
ultrapassou o limite da prisão preventiva. Hoje tem visita às 16h e
vamos saber se eles estão bem física e psicologicamente”, afirmou a
funcionária pública Maziane de Oliveira, de 30 anos, mulher de um PM.
Para o advogado dos soldados, Valdimiro Otínio, a demora na apreciação
do pedido não é comum. Segundo ele, a legislação militar prevê 30 dias
de prisão preventiva, período vencido há dois dias.

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