Jequié está sendo utilizado desde as 10h de quarta-feira (1), primeiro
dia da greve dos policiais e bombeiros da Bahia, na condição de QG do
movimento em Jequié. O imóvel público foi liberado para utilização dos
policiais, diante da solicitação do comando do 19º Batatalhão PM, para
que não fosse utilizado o equipamento. O diretor jurídico da APPM,
Gilvan Santana, revelou que nas primeiras horas a adesão ainda é pequena
mas, na medida que a mobilização for mantida, a participação dos
policiais militares vai sendo ampliada.
Em Salvador, onde o movimento foi deflagrado na tarde de terça-feira
(31), os policiais militares continuam acampados na Assembleia
Legislativa da Bahia. O grupo, filiado à Associação dos Policiais,
Bombeiros e de seus Familiares do Estado (ASPRA), passou a noite no
local e decretou o estado de greve.
A assessoria de comunicação da Polícia Militar voltou a negar que os
policiais militares baianos estejam em greve e informou que está com
policiamento normal nas cidades. “Esses policiais estão tentando causar
pânico na população, mas até o momento não ouve adesão de greve”. Não
havendo motivo de pânico da população. A Associação dos Oficiais da
Polícia Militar da Bahia (AOPMBA), que alega estar em negociação com o
governo diz ser contrária à paralisação antes de esgotarem os canais
de diálogo.
Já os militares ligados à Associação de Policiais e Bombeiros do
Estado da Bahia (ASPRA), que representam cerca de 7% do efetivo policial
da Bahia, afirmam que as atividades estão suspensas. Segundo
informações de Alessandro Borges, diretor financeiro da associação,
cerca de dois mil PMs estão em greve na capital e no interior. A Polícia
Militar conta, atualmente, com mais de 30 mil homens e mulheres
distribuídos em todo o Estado e que são ligados a diversas associações.
Postado no Blog de Wilson Novaes Jr.:
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