PMs temem invasão na AL-BA e ameaçam suspender negociações


Os policiais militares que estão acampados na Assembleia Legislativa da
Bahia (AL-BA), desde a deflagração da greve de parte da categoria,
viveram uma noite de tensão nesta sexta-feira (3), após tomarem
conhecimento de que o governador Jaques Wagner teria determinado a
invasão do local. Uma fonte ligada a oficiais da corporação informou que
a ordem não teria sido direcionada às tropas federais que estão no
estado, mas ao Batalhão de Choque da PM, que teria se recusado a cumprir
a determinação. Até às 23h50 desta sexta, a movimentação na AL-BA era
normal, com discursos de alguns manifestantes e sem qualquer sinal do
Batalhão de Choque. Cinco associações da PM divulgaram uma nota de
repúdio contra qualquer manifestação violenta que possa ocorrer contra
os colegas amotinados. Um trecho da nota revela o rechaço a “qualquer
forma de resolução violenta que ponha em risco a integridade física e a
vida de qualquer policial militar ou de qualquer outro cidadão”. O
comunicado afirma ainda que, se tal ameaça se concretizar, os grevistas
se afastarão imediatamente do processo de negociação e responsabilizarão
o governo do Estado por qualquer incidente decorrente. Informações do
jornal A Tarde.

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