Sobrinha de Zezé di Camargo, de 20 anos, é cantora sertaneja e tentou vaga no ‘The Voice’


Foto: Divulgação

Ela tem 20 anos, canta desde os 3, já lançou CD, compôs mais de 30 músicas, toca diversos instrumentos e ganhou dois festivais gospel em sua cidade, Goiânia. Agora, Dayane Camargo quer alçar voos ainda maiores e se lançar como cantora sertaneja, seguindo, sem querer (garante ela!) os passos dos pais e dos tios famosos. Sobrinha de Zezé Di Camargo e Luciano e filha de Camargo, da dupla com Claiton, a jovem foi uma dos milhares candidatos que se inscreveram e participaram da seleção para o programa “The voice Brasil”, da Globo, mas que nem chegaram a ser aprovados para as audições às cegas do reality show.

“Se eu tivesse falado que era sobrinha ou filha de quem sou, talvez até me chamassem para essa etapa, mas não quero ir por esse caminho. Quando decidi me inscrever, no final do ano passado, quis optar por mérito mesmo. Fui lá, participei da seletiva e não passei. Sei da importância da minha família na música, mas quero vencer pelo meu talento, meu dom. Ser filha ou sobrinha de quem eu sou é algo natural, não quero que isso sirva de isca. Quero ser reconhecida por mim mesma”, garante Dayane, já tendo como exemplos os primos: a cantora Wanessa, a atriz Camilla e o DJ Igor Camargo. “Sei o quanto Wanessa sofreu e sofre preconceito por ser filha de quem é”, completa.

Assista ao vídeo de inscrição de Dayane Camargo no “The voice Brasil” 2013:

Cantora gospel

Até o ano passado, Dayane se apresentava em eventos da igreja Fonte de Vida de Goiânia, onde começou a cantar profissionalmente aos 10 anos de idade. Na mesma época ela aprendeu a tocar teclado, baixo, violão, gaita e bateria.

Aos 14 anos, lançou o seu primeiro CD gospel, motivada pelas vitórias em dois festivais do gênero. Para realizar o sonho de gravar em um estúdio, ela usou o dinheiro que seria destinado à sua festa de 15 anos. Aos 17, gravou um EP de pop/rock alternativo com cinco canções de sua autoria. Agora, ela foca em suas raízes.

“Antes, eu não pensava em retorno financeiro, mas eu sempre quis viver de música. Muitos vão pensar que estou seguindo esse caminho pela boa vida que a carreira proporcionou para minha família, e isso não é verdade. Quando pensei em gravar algo diferente do gospel, percebi que o que eu me encaixava melhor era no sertanejo. A genética coopera, claro, mas essa sempre foi a minha vontade, desde pequena”. Meu tio (Zezé Di Camargo) costuma dizer que a gente tem que ir aonde o povo está”, diz ela que, pensando na dificuldade da carreira artística, se matriculou na faculdade de Direito.

Incentivo do tio

É de Zezé Di Camargo que Dayene tem recebido os maiores elogios. “Ele até me disse que se soubesse que eu cantava tão bem uma música que ele compôs para a Paula Fernandes, ele teria dado para eu gravar. Essa é a minha maior felicidade e recompensa: um elogio vindo dele, que é um dos maiores compositores do Brasil”, conta ela, que nasceu no mesmo dia do tio famoso. “Meu avô, que me deu um violão nesse dia, costuma dizer que o fato de eu ter nascido no mesmo dia que o o meu tio não foi por acaso”.

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