Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados,
continua sob intensas críticas e acusações.
parlamentar em benefício de suas empresas e das atividades de sua
igreja. Além de destinar verbas públicas para seus negócios
particulares, ele paga salário a um funcionário fantasma, que na verdade
trabalha em um escritório de advocacia de Guarulhos”, acusa a matéria
do jornal.
também repassou recursos públicos ao escritório de outro advogado, que o
defendeu em um processo eleitoral às vésperas do pleito”, e diz que “o
gabinete 254, no Anexo 4 da Câmara, é quase uma filial da Assembleia de
Deus Catedral do Avivamento”, pois Feliciano teria contratado “cinco
pastores da congregação que ele preside, e ainda cantores de música
gospel que trabalharam na gravação de seu CD”, para assessorá-lo como
parlamentar.
o que é legítimo e faz parte das negociações políticas na Câmara: “Foi
um direito de um partido que reunido com os demais partidos escolheu a
comissão que lhe cabia e, a partir daí, indicou o parlamentar de sua
escolha. Mas, se fatos novos surgirem, na segunda-feira a Câmara poderá
avaliar a situação da Comissão de Direitos Humanos, mas, claro, sempre
respeitando o direito de cada parlamentar e de cada partido”, pontuou.
presidência da CDHM foi criticado pela ex-ministra do Meio Ambiente e
ex-senadora, Marina Silva, em sua página no Facebook: “A escolha não
deve basear-se no credo ou no partido do parlamentar, mas na sua
trajetória e na identificação com a temática da comissão”, observou.
contra Feliciano na última semana, chamando-o de “monstro”, outros
artistas também criticaram a eleição do pastor para o cargo: “Pastor
Marco Feliciano a democracia vai tirá-lo deste cargo! Lembre-se disso!
Nós vamos tirá-lo daí! O Sr não representa nem os evangélicos”, escreveu
o vocalista Tico Santa Cruz em seu perfil no Twitter.
papal seguir a lógica do Congresso Brasileiro p/ eleger seus presidentes
de comissões, é capaz do Ahmadinejad virar Papa”, escreveu, fazendo
referência ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que é muçulmano.
formado pelas denominações Católica Apostólica Romana, Episcopal
Anglicana do Brasil, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Sirian
Ortodoxa de Antioquia e Presbiteriana Unida, divulgou uma moção que pede
a retirada de Feliciano do cargo, de acordo com informações do Congresso em Foco. Confira abaixo:
Moção de Repúdio
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, reunido entre os dias 8 a 10
de março na cidade de São Paulo, em Assembleia Geral, por seus delegados
e delegadas, vem expressar publicamente o seguinte:1. Considerando a importância da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias da Câmara dos Deputados na implementação dos DHESCAs (Direitos
Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais) em nosso país;2. Considerando a necessidade de que esta Comissão seja presidida
por quem tem histórico de compromisso coerente com os DHESCAs;3. Considerando o corolário de nossa missão, à luz dos valores que
a inspiram, e as manifestações de diversos segmentos da sociedade
brasileira, expressamos nosso repúdio ao processo que levou à escolha do
Deputado Marco Feliciano (PSC), o qual, por suas declarações públicas,
verbais e escritas de conteúdo discriminatório, de cunho racista e
preconceituoso contra minorias, pelas quais responde a processos que
tramitam no Supremo Tribunal Federal. Tal comportamento o descredencia
para liderar a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos
Deputados e propugnamos por seu imediato afastamento.Pela ética na Política!
Por um Congresso Nacional transparente e com ficha limpa!
Pela Reforma Política do Estado brasileiro na busca da ampliação da cidadania!São Paulo, 09 de março de 2013.
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil