Bisavô de Bolsonaro trabalhou em jornal que lutava contra o racismo em Campinas


Capa do jornal de Campinas onde bisavô de Bolsonaro trabalhou — Foto: Reprodução

No dia que o Brasil elegeu o 38º presidente da República, o G1 fez um resgate da vida de Jair Messias Bolsonaro em Campinas (SP). Entre as curiosidades do período da família no interior paulista, está um dos ofícios de seu bisavô paterno, o alemão nascido em Hamburgo Carl Hintze. Ele era vendedor de anúncios e assinaturas do Getulino, um jornal da cidade que lutava contra o racismo após a abolição da escravatura, em 13 de maio de 1888.

Capitão da reserva do Exército Brasileiro e deputado federal pelo PSL, Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República com 55,17% dos votos válidos nas eleições deste domingo (28). Aos 63 anos, o parlamentar é radicado no Rio de Janeiro, mas tem origens paulistas. Além de ter sido registrado em Campinas e estudado por um período na Escola Preparatória de Cadetes, a relação com o município é ainda mais profunda e comprovada pela vida de seus ancestrais.

A reportagem teve acesso a um dos exemplares do Getulino, de 16 de março de 1924 – o periódico dominical circulou de 1923 a 1926 em Campinas. No expediente, os responsáveis pela edição citam o nome de Carl Hintze, a quem pedem “as melhores attenções dos bondosos assignantes e anunciantes”. O bisavô do presidente eleito chegou ao Brasil em 1883 com a família, casou com Luzia Caliò e se estabeleceu no município. Leia mais aqui.

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