Novo serviço de banda larga começa a operar no Brasil


antena_hughesnet_1Um novo serviço de banda larga via satélite, da empresa norte-americana Hughes, começa a operar no Brasil, nesta sexta-feira. O serviço HughesNet chega com a proposta de levar internet a regiões onde não há oferta de serviço de banda larga fixa ou móvel ou que apresentam infraestrutura precária de telecomunicações. A HughesNet pretende cobrir 80% do território nacional na primeira fase de implementação, chegando a mais de 4 mil municípios no primeiro ano de atuação. Os primeiros estados a receber o serviços serão São Paulo e Minas Gerais. Até setembro, a empresa chega a 21 estados. No Rio, o início da operação está previsto para agosto.

— Nos locais em que estará em operação, a HughesNet oferecerá um serviço com maior velocidade e mais qualidade, para respeitar as particularidades da população brasileira e cumprir sua missão de entregar comunicação a todos — afirma Rafael Guimarães, presidente da HUGHES Brasil.

Franquia

O HughesNet vai comercializar os pacotes com franquia, mesmo diante da polêmica sobre a mudança na venda de planos de banda larga fixa e possibilidade de bloqueio do serviço ao fim do plano contratado. A prática, que seria implementada por operadoras em todo país, está suspensa pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O plano residencial mais barato da HughesNet custará R$ 249,90, mais uma taxa de adesão de R$ 359,00, e oferece 10 MB de download e 1 MB de upload. O pacote tem duas franquias distintas: 15 GB para usar em qualquer horário e 20 GB para uso noturno, das 00h às 07h. A ideia é incentivar o internauta a baixar arquivos pesados durante a noite, quando os satélites estão menor fluxo de usuários.

Há ainda o plano de 15 MB de download e 1,5 MB de upload, que custa R$ 349,90 e tem franquia total de 50 GB (sendo 20 GB normais e 30 noturnos). Por fim, o serviço mais caro com 20 MB de download e 2 MB de upload por R$ 449,90 — a franquia total é de 65 GB (25 GB normais e 40 GB noturnos). A taxa de adesão é a mesma para todos os planos.

Se o consumo ultrapassar o limite, o usuário continuará navegando com velocidade entre 500 Kb/s e 1 Mb/s. O consumidor também poderá contratar mais tráfego: cada gigabyte adicional custa R$ 29,90.

Proibição

A Anatal informou que a decisão do Conselho Diretor da agência determina proibição de reduzição a velocidade, suspensão do serviço ou cobrança pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem toda a franquia contratada, ainda que tais ações estejam previstas em contrato de adesão ou plano de serviço. Mas, diz que, a medida só vale para empresas com mais de 50 mil assinantes, o que ainda não é o caso da HughesNet. Extra.

AVISO: O conteúdo de cada comentário nesta página é de única e exclusiva responsabilidade do autor da mensagem. Dê sua opinião com responsabilidade!