PF diz que prefeito de Mirante ficava com parte de valor de licitações


A Polícia Federal (PF) informou que no esquema de desvio de dinheiro público na prefeitura de Mirante, na região de Vitória da Conquista, a licitação já era combinada com uma empresa específica que destinava parte do valor ao prefeito Hélio Ramos Silva (PMDB). A informação foi passada em coletiva da Operação Belvedere da PF nesta terça-feira (20), em Vitória da Conquista, pelo delegado Rodrigo Kolbe. Hélio Ramos também foi afastado e está proibido de entrar na prefeitura. A Operação Belvedere, deflagrada para desbaratar um esquema de fraudes em licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, apurou que além do prefeito, a mulher dele, Mônica Alves de Lima, presidente da comissão de licitação e funcionários da prefeitura também são acusados de participar do esquema. Na segunda-feira (19), Hélio Ramos (junto com mais quatro servidores do IBGE) foi condenado pela Justiça Federal por improbidade administrativa por conta de uma fraude no censo demográfico do ano de 2000 no município. O objetivo do esquema era forjar o número de habitantes da cidade com a finalidade de elevar o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). 

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