Tragédia na Zona Rural de Mirante: Sobrinho mata tia e esfaqueia o tio


Por volta das 20h de hoje, (10.08.15) na Região do Piancó – imediações da Vazante, Zona Rural de Mirante – BA, Florisvaldo Batista Barbosa (55) – conhecido por Negão da D-20, sua esposa – Zenilda Maria de Jesus Barbosa(59) e um netinho(7), assistiam televisão em sua casa, quando Alessandro Gondim (32) – conhecido por Sandro de Ze Gondim, chegou a residência e ao ser convidado para sentar,  por Florisvaldo,  o mesmo dispensou e desferiu um golpe com uma faca de cozinha atingindo Florisvaldo na Barriga.
Zenilda que estava na cozinha veio e deparou com Sandro que desferiu um golpe contra a mesma à altura do Toráx (coração) e em seguida evadiu-se do local.
Parentes e familiares prestaram socorro às vitimas e as trouxeram para o Hospital de Bom Jesus da Serra (30km do local),   aonde Zenilda já chegou sem vida. Florisvaldo foi medicado e não apresenta risco,  e o corpo de Zenilda será encaminhado para o IML de Vitória da Conquista.
Zenilda e Florisvaldo são casados e têm 5 filhos todos já casados e 11 netinhos. Sandro  é sobrinho de Zenilda e não tinha qualquer problema com o casal, porém nos últimos dias ele apresentava comportamento um tanto esquisito, caminhando pelas estradas.
A policia de Bom Jesus esteve no Hospital e tomou as providencias da sua competência, inclusive informando ao pelotão de Mirante que é responsável pela guarda da região. Bom Jesus Eventos.

Conheça o cantor e compositor Rey Sena


Rey Sena é Teólogo com especialidade em Hebraico e Grego. É ministro do evangelho,cantor e compositor. Tem canções gravadas por vários cantores evangélicos de todo Brasil, A exemplo de Andréa Fontes, Silvia Ker, Xote Santo, Silvio Rogério, Fabiano Barcellos, Shirley Carvalhaes, Emerson Augusto e muitos outros.
Uma das suas canções que é sucesso em todo em todo território nacional é a famosa (BATISMO NO ÔNIBUS), Gravada por Andréa Fontes que também gravou (PAGUE A LUZ A ÁGUA E O ALUGUEL), e (DEUS DE JAH) gravada no seu mais recente cd neste ano de 2015.
(FAROL NA ESCURIDÃO), gravada por Shirley Carvalhaes.
(FORA DA LÓGICA E TÁ QUEIMADO), gravadas por Xote Santo.
(AGORA SOU DE DEUS, PRA SEMPRE VOU TE AMAR E BATISMO NO ÔNIBUS), gravadas por Emerson Augusto.
(ABENÇOANDO E SENDO ABENÇOADO, E MEU SUCESSO), gravadas por Silvio Rogério.
(ELE CUMPRIRÁ), gravada por Maristella Ribeiro
(FAÇA UM B.O), gravada por Aldeci Moraes Sousa Moraes
(A CRUZ ESTÁ VAZIA E TÔ LIGADO EM DEUS), gravadas por Silvia Ker.
Várias canções gravadas por Thyago Lima o Brasa, e muitas outras canções gravadas na voz de vários cantores em todo o Brasil.
Em breve com Misaed Garcia no CD, MISAED GARCIA E AMIGOS.
Cantor, compositor e pregador Rey Sena.
Contatos: Tim: + 55 (83) 96376653 ou Oi whatsapp: + 55 (83) 87738326

Vídeo em que Lula diz que aprova impeachment viraliza: “Peço a Deus que o povo não esqueça a lição”


Um vídeo do ex-presidente Lula falando sobre a legitimidade do processo de impeachment está circulando nas redes sociais e gerado comparações entre a postura atual do petista e a exibida décadas atrás.
A fala de Lula sobre o impeachment foi gravada em 1996 durante entrevista ao extinto Programa Livre, que era apresentado por Serginho Groisman no SBT. À época, ele havia sido um dos favoráveis ao impedimento de Fernando Collor.
Questionado por uma jovem da plateia sobre qual sentimento ele tinha por ter visto o adversário de 1989 ser removido do poder, Lula disse que estava satisfeito: “O que foi gratificante pra mim foi saber que aquilo que nós tínhamos denunciado durante a campanha foi provado três anos depois. Tudo aquilo que aconteceu nós denunciávamos durante a campanha. Não apenas nós, mas uma parte da imprensa denunciava, intelectuais, artistas denunciavam. Todo mundo sabia, porque o passado político do Collor era tenebroso. Agora, foi uma pena que precisou três anos para provar”, disse Lula na ocasião.
Mais adiante, Lula reforça sua crença de que o impeachment é uma ferramenta que deve ser usada pelo povo toda vez que um governante não aja de acordo com as leis: “Foi uma coisa importante. O povo brasileiro, pela primeira vez, deu a demonstração de que é possível, o mesmo povo que elege um político, destituir esse político. Eu peço a Deus que nunca mais o povo brasileiro esqueça essa lição”, afirmou.
As declarações de Lula hoje são resgatadas e repercutidas com certo tom de ironia, uma vez que agora, sua sucessora e companheira de partido é alvo do mesmo anseio popular que tirou Collor do poder.
Assista:

O Drama da Família Cauaçu e sua passagem em Volta dos Meiras {Catingal}


Anésia Meira Sertão, nascida em Boa Nova, BA, em 03/01/1922 (filha de Alfredo Meira Sertão e Elisia de Sá Meira) e Deoclides de Souza Meira, nascido em Boa Nova, BA, em 22/01/1903 (filho de Ambrosio de Souza Meira e Arcina de Souza Meira). Casaram-se em Catingal em 26/11/1944. Ele foi casado em primeiras núpcias com Etelvina Meira Sertão.
 
A data acima não se referem à cangaceira Anésia Cauaçu, e sim ao casal Anésia Meira Sertão e Deoclides de Sousa Meira.
Anésia Adelaide Cauaçu, foi uma cangaceira brasileira que viveu na região de Jequié, interior da Bahia, no início do séc. XX.
 
Inicialmente, Anésia era uma dona de casa dedicada ao marido e a filha, mas abandonou essa vida para ingressar no cangaço, juntando-se aos seus tios e e irmãos que formavam o temido e afamado bando dos Cauaçus.
 
Carismática e extremamente bonita, Anésia era o membro mais célebre desse bando pois, além de ter conhecimento de táticas de guerrilha e ter uma mira infalível, ela também jogava capoeira. Um de seus grandes feitos foi de arrancar, com um tiro certeiro, o dedo de um delegado que indicava aos policiais onde deveriam se posicionar, durante um tiroteio no centro de Jequié, a uma distância considerável.
 
Em 1916, Anésia abandonou o cangaço e foi viver com sua família sob proteção de um fazendeiro que devia favores aos Cauaçus mas, traída pelo mesmo, foi entregue a polícia e nunca mais se teve notícias dela.
 
O escritor Ivan Estevam Ferreira, no seu livro “A Pedra do Curral Novo”,sugere que Anésia pode ter falecido em Jequié e a identifica com uma anciã que morreu no ano de 1987 com 93 anos, que vivia sob os cuidados de pessoas caridosas.

O drama da Família Cauaçu; que lutaram de 1906 até 1920. Com os Chefes de Jagunços, que eram: Major Zezinho dos Laços, Coronel Cassiano, Irmão de Zezinho e o Coronel Marcionílio, amigo de ambos. Os três eram ricos e poderosos e tinha muitos Jagunços pistoleiros; Família Cauaçu eram de Gente Pobres, lavradores, criadores de pequenos rebanhos de cabras, ovelhas e porcos e plantavam roças de milho e mandioca abobra melancia e outras lavouras da caatinga no Sertão da Bahia, isto era no Município de Boa Nova perto do Rio de Contas, na fazenda Fedegoso, era lá que moravam os dois irmãos dono da fazenda. Constantino Cauaçu e Rufino Cauaçu. Constantino tinha dois filhos Augusto Cauaçu Marcelino Cauaçu e Rufino tinha Cinco filhos: José Cauaçu, Olímpio Cauaçu, Antônio Cauaçu, Durvigem Cauaçu e Terto Cauaçu; e tinha umas moças que eu não me lembro; nesta época eu ainda era bem pequeno, só sei que a mais velha chamava Anésia, mulher de naquele tempo Augusto Cauaçu foi ser empregado do Major Zezinho e sendo empregado era preciso ser pistoleiro também.
25 de julho de 1976
Um dia, quando jagunços e populares bebiam numa venda da localidade. Próximo dali, vinha um jagunço do Major Zezinho montado em uma mula, quando repentinamente surgiu uma porca que ao atravessar a rua, foi atropelada pelo seu animal. A porca morreu e, por estar na hora de dar cria, os filhotes tiveram o mesmo fim. O fato causou um grande desentendimento entre o dono da porca, o qual pertencia à família dos “cauaçus” e queria receber a indenização pela perda do suíno, e o jagunço, que não aceitou os argumentos apresentados. Depois de muita conversa e interferência dos amigos das partes, os ânimos foram acalmados, mas ficaram as promessas de vingança.
Na extrema esquerda está Zezinho dos Laços e na extrema direita, Lucas Nogueira. Entre eles, a família Nogueira. Foto tirada em 1909.
No outro dia, quando o jagunço de Zezinho foi pegar a mula no mangueiro, encontrou-a morta. Sinais de perfuração de bala foram verificados na região da cabeça. O jagunço não fez nenhum comentário, apenas retirou as quatro ferraduras da mula e colocou na capanga. Três dias após o ocorrido, Augusto Cauaçu foi encontrado morto com as quatro ferraduras no pescoço.
 
A partir deste dia começou a desavença, pois o jagunço que matou Augusto Cauaçu, disse que o mandante do crime teria sido Major Zezinho, mesmo ele tendo afirmado não ter participação no assassinato. Declarações da família dos “cauaçus”, isto é, os Cinco primos e o irmão de Augusto, que vingaria a morte do seu familiar e o alvo era o suposto mandante, José Marque da Silva, o Zezinho dos Laços.
 
Os bandos dos Cauaçus eram formados por seis homens: O Irmão de Augusto; Marcelino Cauaçu e seus primos: José Cauaçu, Olímpio Cauaçu, Antônio Cauaçu, Durvigem Cauaçu e Terto Cauaçu. Todos unidos e destinados, se armaram com boas armas e muita munição.
 
O Major Zezinho dos Laços morava em Porto Alegre, as margens do Rio de Contas, dali o Major Zezinho comandava seus jagunços, naquela Caatinga seca de pedregulhos.
 
Não acreditando e não temendo as ameaças, Zezinho dos Laços viajou para Volta dos Meiras (atualmente Catingal), em companhia de Lucas e de um dos seus capangas, para resolver assuntos pessoais.
 
Os Cauaçus ficaram sabendo da viagem de Zezinho para Volta dos Meiras e armaram uma emboscada na Fazenda Rochedo, ali o Major Zezinho tinha de passar para voltar a Porto Alegre.
 
Em Volta dos Meiras, (Hoje Catingal), morava o Coronel Martiniano Meira, homem muito rico e sábio, respeitado por todos, um homem da paz; Ele tinha o apelido de Nonô e assim era conhecido, Coronel Nonô.
 
O Major Zezinho dos Laços, estando em Catingal, antiga Volta dos Meiras, passou na casa do Coronel Nonô e o Coronel Nonô que já sabia de tudo, avisou ao Major Zizinho dos Laços, que, os vaqueiros dele tinham visto uns homens armados, que parecia os Cauaçus, próximo da fazenda Rochedo, que era a Fazenda do Sr. Candido Meira. Os vaqueiros vinham tocando gado quando viram aqueles homens armados, próximo a um riacho, entrando no mato; e fingiram que não estava vendo nada, para que os homens não desconfiassem. Chegando na casa do patrão contaram o que tinha visto ao Coronel.
 
O Coronel disse: eu estou lhe avisando Major, e o Major respondeu: “Eu não tenho medo, Moleque não mata homem”. O Major Zezinho dos Laços ia junto com seu cunhado, Major Lucas, e mais três capangas de sua confiança, todos bem armados e montados em bons burros, viajaram já o sol quase se pondo. O Major e seus companheiros eram homens fortes e muito valentes, eles não tiveram medo daquela notícia e viajaram. De Volta dos Meiras à Porto Alegre dista aproximadamente 20 Km ou 3 Léguas, como costumavam dizer; A Fazenda Rochedo era quase o meio do caminho, eles só iam chegar a Porto Alegre a noite.
 
Quando eles iam atravessando o riacho os Cauaçus gritaram, fogo! E os capangas do Major Zezinho dos Laços também gritaram, fogo! E o tiroteio começou. O Major Zezinho foi alvejado com um tiro no peito e o burro que ele ia montado saiu marchando pela estrada até chegar na casa da Fazenda Rochedo, propriedade do Sr. Candido Meira, por que o Major já tinha costume de parar ali; o Major segurou na cabeça da sela já quase sem vida; enquanto isso, os capangas trocavam tiros com os Cauaçus. O Major Lucas saiu correndo a pé pelo mato pois sua mula foi baleada e caiu logo, o tiroteio durou pouco pois os Cauaçus correram; o Major Zezinho dos Laços foi tirado do burro pelos donos da casa, o Sr. Candido e seu filho, Enpidio, porém, o Major não resistiu e Morreu.
 
Candido Meira mandou Elpídio Alves a Porto Alegre avisar os parentes. Ficaram na fazenda velando Zezinho dos Laços: Cândido Alves, sua esposa Joana Alves Meira e suas filhas Florinda Meira, Leonilha Meira. Rita Meira e Ana Meira. No dia seguinte, Zezinho dos Laços foi levado e sepultado em Porto Alegre.
 
Imediatamente depois da sua morte e enterro; com apoio da polícia e ajuda de Marcionílio Antônio de Souza, influente chefe político em Maracás, Cassiano Marques da Silva e seus sobrinhos Rodolfino Marques da Silva e Randulfo Marques da Silva passaram a perseguir o mandante e todos os envolvidos no assassinato de Zezinho dos Laços.
 
Depois de várias investigações feitas em fazendas, eles foram informados de que havia passado uma família com destino a Bom Jesus da Lapa. Na região próxima ao destino da família, foi montada uma emboscada pelos dois jagunços de Zezinho dos Laços, que conheciam bastante Marcelino Cauaçu. No tiroteio Marcelino, irmão de Augusto Cauaçu foi alvejado por vários tiros que somente a ele atingiram. Agora só restaram os cinco irmãos, os primos de Augusto e Marcelino Cauaçu.
 
Depois disso, os cinco irmãos se emprenharam numa serra e sumiram foram parar nas matas do Sul da Bahia. Muitos acharam que tal vez tivesse sido baleados e tivesse morrido no mato. Naquele tempo não exista estrada, nem carro, a condução era burro ou cavalo ou então no chinelo de dedo mesmo. O Sul da Bahia era como se fosse um outro país. Os Cauaçus ficaram por lá uns 7 anos sem que ninguém soubesse do seu paradeiro.
 
Os filhos do Major Zezinho dos Laços não eram homens inclinados a vingança, eram uns moços educados e não quiseram seguir o caminho de seu pai, acabaram deixando essa luta de lado, o Coronel Cassiano também já estava velho e não quis mais seguir adiante com essa luta; e nessas idas e voltas o tempo passou e os Irmãos Cauaçus começaram a aparecer.
O povo começou a dizer: “Os Cauaçus estão de volta, e agora parecem estarem protegidos e muito mais fortes” Os primeiros apareceram em Jequié, depois em Maracás e Boa Nova. Era época de política e os Cauaçus aproveitaram para aparecerem e fazer grande movimento naqueles três municípios; Jequié, Maracás e Boa Nova.
 
Na cidade de Maracás estava uma política muito forte, O Coronel Marcionílio era de um partido e o Coronel Teotônio Alves era de outro. O Coronel Marcionílio era cunhado do Coronel Teotônio Alves, eles não eram inimigos, mas também não gostavam um do outro. O Coronel Marcionílio era muito rico e poderoso, ele possuía muitas fazendas, tinha muitos jagunços a seu serviço e era amigo do governador da Bahia.
 
O Coronel Teotônio Alves, não era um homem pobre, mas comparado ao Coronel Marcionílio, ele não tinha quase nada.
 
Teotônio Alves tinha 11 filhos, 3 rapazes e 8 moças, todos muito educados e bonitos. As moças eram simpáticas gostavam de conversar e da mesma forma os rapazes, o mais velho se chamava Francisco e era chamado Chiquinho. Um dia, em plena campanha política, Chiquinho, filho do Coronel Teotônio, estava em um bar e chegou ali um jagunço do Coronel Marcionílio, o jagunço tomou uma pinga e ofereceu para Chiquinho, porém Chiquinho respondeu: Eu não bebo pinga de bandido. O cara puxou o revolver e atirou em Chiquinho, a polícia prendeu o jagunço.
 
Chiquinho foi levado ao hospital, o médico tirou a bala e Chiquinho sobreviveu. O Coronel Marcionílio mandou a polícia soltar o jagunço; o que pareceu ao Coronel Teotônio uma grande afronta e tratou de tomar providências para se vingar do Coronel Marcionílio.
 
O Coronel Teotônio mandou chamar José Cauaçu; mandou que José viesse com urgência que ele tinha um negócio importante para José, José Cauaçu não demorou; e combinaram entre eles de matar o Coronel Marcionílio. Os Cauaçus já a muito tempo não gostavam do Coronel Marcionílio, pois o Coronel era um de seus perseguidores.
 
Nessa época, José Cauaçu já tinha sua turma, os quatro irmãos e mais uns vinte capangas. Os Cauaçus começaram a estudar meios para armar uma emboscada para matar o Coronel Marcionílio, mas para a surpresa dos Cauaçus, o Coronel viajou para Salvador, Capital Baiana, e como ele era amigo do Governador, pediu uma força policial para ajudá-lo a perseguir os Cauaçus. O Governador cedeu duzentas praças comandado por um coronel da Polícia Militar e com este Coronel vieram outros Oficiais como: Tenentes, Sargentos e cabos que, marcharam e desembarcaram na cidade de Jequié.
E foram divididos todo exército em grupos para os lugares em que os Cauaçus costumavam habitar. A polícia fechou o cerco em cima dos Cauaçu, que antes procuravam matar o Coronel Marcionílio e tiveram que fugir rapidamente e então eles fugiram para Volta dos Meiras, porém, não ficaram no Arraial, foram acampar na Fazenda do Sr. Mário Meira, Fazenda Larga Nova, lugar de muitas pastagens e de muito gado, não só do fazendeiro, mas também dos vizinhos que entravam na Fazenda e ficavam por lá.
 
Os Cauaçus começaram a matar o gado e não queria nem saber quem era o dono, quem ficavam no prejuízo eram os fazendeiros, as Fazendas eram escondidas numa brenha de mata fechada sem estrada, que só ia lá quem tinha negócio.
 
A polícia ficou sabendo que os Cauaçus estavam em Volta dos Meiras, e foram atrás dos Cauaçus. Volta dos Meiras ficava 2 léguas de distância da Fazenda que os Cauaçus estavam; mas os policiais chegaram em Volta dos Meiras tudo estropiados pois a caminhada por caminhos de difícil acesso não era tarefa fácil, não havia transporte e a tropa chegou em Volta dos Meiras a pé.
 
O Comandante era o Tenente Simão, que escolheu 30 homens da polícia, dos que ainda se encontravam mais fortes e mandou no comando do Sargento Etelvino, homem forte e de muita coragem, para verificar se os homens ainda estavam na Fazenda Larga Nova.
 
Naquela época eu tinha uns 11 anos de idade, e a nossa Fazenda era bem perto da Fazenda Larga Nova. Eu e meus irmãos acordavam sedo para tirar o leite e naquele dia eu acordei mais sedo ainda, quando abrir a porta tomei um baita susto, a casa estava cercada pela polícia perguntando; onde estavam os Cauaçus. Eu corri para dentro de casa, morrendo de medo e chamei meu pai, tínhamos tanto medo que quase não conseguíamos falar. Meu pai foi lá e conversou com o Sargento, eles pensaram que era em nossa Fazenda que os Cauaçus estavam escondidos, pediram desculpas e pediu para que um de meus irmãos ir com eles até perto da Fazenda que os Cauaçus estavam e quando tivesse perto, eles mandariam de volta. Meu pai permitiu e assim o fizeram, quando se aproximaram da Fazenda Larga Nova, eles mandaram o rapaz voltar; Os Cauaçus naquele dia estava matando um boi, eles só comiam carne assada com farinha de mandioca, era o único alimento que tinham.
 
Quando os Cauaçus viram que a polícia se aproximavam eles se abrigaram na casa e sentaram o tiro na polícia e a polícia também meteu chumbo nos Cauaçus, e trocaram tiros por mais de uma hora. Os policiais se afastaram e os Cauaçus continuaram firmes na Fazenda. Da minha casa eu e meus irmãos escutavam os tiros, pareciam que estavam batendo em uma lata detrás da serra.
 
A tardinha a polícia chegou em nossa casa e pousaram em uma casa desocupada que tínhamos, casa de fazer farinha, ali a gente guardava sacas de feijão e farinha; Os Soldados estavam com muita fome e meu pai deu para eles um taxo de fazer rapadura, um bode e eles mataram o bode e cozinharam o bode com feijão e comeram com farinha.
 
Nesta noite os Cauaçus, que já estavam sem munição, se retiraram da Fazenda e foi para outros lugares mais escondidos, mas, a polícia não desistiu e continuaram a perseguição.
 
Os Cauaçus se esconderam na Fazenda Boa Vista, do Coronel Teotônio, que se encontrava desocupada e rapidamente conseguiram mais munição. Ali ficaram muitos dias sem ninguém saber notícias deles.
 
Um dia a polícia, que andava sempre procurando, passou naquela Fazenda e encontrou a turma toda de frente. O Sargento Etelvino com seus 30 homens armados travou um violento tiroteio com a turma dos Cauaçus, que eram também mais de 20 homens, todos armados com repetição, a famosa espingarda de 12 tiros.
 
No tiroteio a polícia acertou o José Cauaçu, Chefe do bando, os Cauaçus fugiram levando José nas costas, eles foram por dentro do mato e a polícia se recuou, porque temiam entrar no mato e os Cauaçus, que, conheciam bem o mato armarem uma emboscada e matar muitos policiais.
 
Naquele mesmo dia o Chefe dos Cauaçus faleceu e foi enterrado por seus irmãos em cima da serra que eles estavam escondidos. Essa sepultura foi procurada depois, mas nunca foi encontrada por ninguém. A polícia continuava à procura dos Cauaçus, um dia depois de enterrar o José Cauaçu, seus irmãos passaram em nossa casa; um grupo de homens sujos, rasgados e famintos pedindo comida; meu pai deu carne, requeijão, farinha e rapadura; eles pediram que não falássemos nada sobre eles para a polícia, no meio deles tinha um que estava baleado no braço e meu pai deu remédio para ele e foram embora.
 
No outro dia a polícia chegou também lá em casa, a procura dos Cauaçus, porém, não nos contaram o que tinha acontecido. Contamos para eles que os Cauaçus haviam passado lá em casa e estavam com fome, e nós damos comida para eles; contamos também para a polícias que eles nos disseram que, o José Cauaçu tinha morrido no tiroteio na Fazenda Boa Vista.
 
Os Cauaçus, agora já derrotados, pois o seu chefe havia morrido, tomaram os matos do Sul da Bahia e a polícia continuava a perseguição. Nesta feita ficaram mais de 2 anos sem ninguém ouvir falar dos Cauaçus.
 
Depois de 2 anos sumidos os Cauaçus voltaram a mostrar as caras. Apareceu o Terto, depois o Olímpio e foram juntando os outros dois irmãos; juntaram muitos jagunços, todos bem armados e retornaram do Sul da Bahia e tomaram conta do Arraial de Volta dos Meiras (Hoje Catingal), a cidade de Jequié distava de Volta dos Meiras 80 Km, isso para quem andava a pé era muito longe, e os Cauaçus passaram a mandar em tudo e em todos no Arraial de Volta dos Meiras.
 
Em Volta dos Meira, os Cauaçus e seus 60 homens de brigas, todos armados, estavam folgados; maravam o gado dos moradores comiam e bebiam e ninguém falava nada. Eles se ajuntaram com a família do Coronel Teotônio, que tinha moças bonitas e o Olímpio, que era o chefe, casou-se com a mais velha, que se chamava Maria Rita. Todo dia tinha festas, eles matavam cabras dos moradores e comiam com sua turma.
 
Um dia eles mandaram recado para meu Pai mandar um capado gordo, e tivemos que mandar; com isso, eles ficaram muito feliz, disseram para nós que se precisássemos deles ou dos homens deles para qualquer coisa era só falar. Outro dia mandaram pedir um boi gordo e meu pai mandou o boi, nosso vaqueiro levou o boi e eles ficaram muito satisfeitos.
 
E assim a gente ia levando eles e quando eles chegavam em nossa casa, nós não tínhamos medo deles, e eles nos respeitavam e nos consideravam de mais.
 
O agrado do meu pai fazia os Cauaçus ficarem mansos; naquela época muitos fazendeiros abandonaram suas fazendas e foram morar em suas casas da cidade, por medo dos Cauaçus; porém, nós, que não tínhamos casa na cidade tivemos que permanecemos firmes em nossa Fazenda e tratar de agradar a todos, tanto a polícia, quanto os Cauaçus.
 
Mas um dia eles estavam fazendo uma grande festa em Volta dos Meiras; comendo, bebendo e farreando à vontade. Então apareceu uma turma de polícia, juntos com os jagunços do Coronel Marcionílio e sentaram o chumbo na turma dos Cauaçus e os Cauaçus também meteram chumbo na polícia e o tiroteio durou mais de uma hora.
 
Não morreu ninguém no tiroteio, pois a polícia atirava de longe, pois temiam medo da mira dos Cauaçus, assim eles davam fuga para a turma se retirar. Na verdade, a polícia só veio para fazer os Cauaçus desocupar o Arraial de Volta dos Meiras.
 
Depois disso, os Cauaçus desapareceram do Arraial e ninguém mais soube notícias de sua turma. Em viagem a Bom Jesus da Lapa eu encontrei com Maria Rita, ela estava vestida de preto e nos contou que seu marido, o Olímpio Cauaçu tinha desaparecido.
 
A família do Coronel Teotônio procurou as cidades e desapareceu, e nunca mais se ouviu falar dessa gente.
 
História contada por Deoclides de Souza Meira em 1976
Digitação e Diagramação para Internet: Levy Barros

TCM começa a definir relatores para contas municipais de 2014


O Tribunal de Contas dos Municípios, na sessão de quarta-feira (05/08), deu início aos sorteios para definição dos conselheiros relatores das contas de prefeituras e câmaras municipais relativas ao exercício de 2014, que começam a ser julgadas no próximo mês. Foram definidos no sorteio os relatores das contas dos 12 maiores municípios baianos. O conselheiro José Alfredo Rocha Dias vai relatar as contas das prefeituras e câmaras de Salvador e Itabuna; Mário Negromonte as de Camaçari e Juazeiro; Plínio Carneiro Filho, as de Feira de Santana e Jequié; Paolo Marconi, será responsável por Candeias e Simões Filho; Fernando Vita, examinará as de Ilhéus e São Francisco do Conde; e Raimundo Moreira, as de Lauro de Freitas e Vitória da Conquista.
Assessoria de Comunicação
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia

Encontro de Edir Macedo e Silvio Santos no Templo de Salomão rende a maior audiência do ano à Record; Assista


No último domingo, 02 de agosto, a TV Record exibiu detalhes da visita de Silvio Santos ao Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, e o encontro do apresentador com o bispo Edir Macedo.

A matéria, exibida no Domingo Espetacular, foi a maior audiência da emissora no ano, de acordo com medição feita pelo Ibope, com 14,6 pontos de média. Segundo o Notícias da TV, o Programa Silvio Santos, exibido no mesmo horário pelo SBT, marcou 8,9.
Logo na chegada de Silvio ao megatemplo da Universal, o apresentador resumiu suas impressões sobre o local: “É espetacular”. Para ele, a iniciativa de Macedo em erguer uma réplica do templo sagrado judaico foi uma “boa ideia”.
“Comentei logo que eu recebi o convite. Aliás, um convite muito espetacular, até mostrei na televisão. Um convite digno de rei (risos). O Edir mandou um convite para mim, mas eu não pude vir na inauguração […] disse que a ideia de ter construído um Templo de Salomão aqui no Brasil vale mais do que o próprio templo, porque muita gente no mundo, eu repito, poderia ter construído até com seu dinheiro particular, mas ninguém teve essa ideia. Então, valeu a pena. A ideia realmente é fortíssima. Foi uma iluminação divina”, afirmou Silvio Santos.
Edir Macedo lembrou o fato de Silvio ter a origem judaica, e sob o olhar atento do apresentador, disse que o sucesso dele em tudo o que se propôs a fazer é fruto de uma benção divina: “Você não foi um sortudo. Você é fruto da promessa que Deus fez a Abraão: ‘Eu vou abençoar aqueles que te abençoarem, e vou amaldiçoar os que te amaldiçoarem’”, pontuou o bispo.
Durante a visita às diversas áreas do megatemplo, Silvio se mostrou impressionado, classificou como de “excelência” o nível das instalações e achou um ponto de identificação com suas origens, ao encontrar com uma das colunas dedicada à tribo de Levi: “Sou Abravanel, quer dizer, sou da tribo de Levi. Pelo menos os rabinos sempre me disseram isso. Se eles me tapearam, tudo bem. Pode ser que quiseram ser agradáveis e disseram que eu era da tribo de Levi, que eram os mais importantes”, brincou.
Assista à matéria da TV Record sobre o encontro de Silvio Santos e Edir Macedo neste link.

Arte, Educação e Cultura marcam celebração do Dia C da COOPROAF em Manoel Vitorino


No dia 30 de julho de 2015 a Praça Nelson Davi em Manoel Vitorino, na Bahia, ficou lotada para a celebração do Dia de Cooperar 2015. O evento contou com a realização de feira, com exposição de produtos de cooperativas da região, com destaque aos produzidos com a cultura do umbu. Além disso, foram realizadas diversas atividades educacionais, artísticas e culturais durante todo o dia. O evento, que teve como tema Manoel Vitorino para Cooperar, contou com a participação de 61 voluntários que se envolveram na organização do evento e realização das apresentações e palestras.
A celebração contou ainda com o apoio da Prefeitura, Câmara Municipal, ISFA (Instituto de Formação Cidadã São Francisco de Assis), das secretarias de educação e agricultura e do Sistema Oceb.
A abertura foi realizada pela Presidente da Cooperativa de Produção e Comercialização da Agricultura Familiar do Sudoeste da Bahia – COOPROAF, Sra. Helenita Maria Souza Silva que destacou a importância dos voluntários e parceiros. A Presidente convidou para o palco autoridades locais, como o Prefeito e a Presidente da Câmara de Vereadores e também a ex-presidente da COOPROAF, Sra. Marilda Santos, que reforçou o agradecimento aos parceiros, em especial ao Sistema Oceb, que participou do evento com a presença da Sra. Rute Costa, Secretária Executiva da OCEB.
Na sequência, as escolas locais realizarem apresentações artísticas, como a dança da saia, apresentações de teatro e coral, que foram ensaiadas especialmente para a celebração do Dia de Cooperar 2015, que aconteceu no dia do 53º aniversário da cidade de Manoel Vitorino.

Foi à sombra de uma gameleira que as atividades da tarde começaram, com a palestra sobre Educação Ambiental e Lixo, ministrada pela Professora Márcia Luzia Cardoso Neves do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal do Recôncavo Baiano – UFRB (Campus Amargosa). Na palestra a professora destacou a importância dos 5 R’s (repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar) utilizando exemplos práticos relacionados ao dia-a-dia da população. A Coordenadora do Projeto Umbu da Gente, Rita de Cássia Silva Braga, continuou a programação de palestras falando sobre o Projeto, que tem o objetivo de plantar mudas de umbu e árvores nativas, além de capacitar agricultores locais sobre a maneira correta de realizar o cultivo do umbuzeiro. A importância do umbu para o desenvolvimento econômico e social da região foi o ponto chave da palestra.

Arte, cultura e diversão permearam toda a programação noturna, que teve início com uma roda de capoeira e seguiu com as apresentações de ballet, quadrilha, teatro (Cia de Teatro SEM DIREÇÃO), Reizado (Raiz do Umbuzeiro) e finalizou com apresentação da banda Umbu com Leite.
A Presidente da cooperativa declarou que o processo de mobilização para realização do Dia C pela COOPROAF foi surpreendente, pois os voluntários aderiram ao projeto de imediato. Ela relatou ainda que os custos previstos para realização do evento ficaram bem abaixo do previsto, pois cada parceiro entrou com uma coisa, desde a doação de brindes para sorteio, até disponibilização de estruturas.
O Dia de Cooperar (Dia C) é um movimento de voluntariado desenvolvido pelo sistema cooperativista brasileiro que conta com a participação efetiva das cooperativas como idealizadoras e mantenedoras dos projetos. O objetivo é promover e estimular a integração das ações voluntárias, de Norte a Sul do país de forma permanente. Uma vez por ano, as cooperativas realizam uma grande celebração do Dia C de forma simultânea em todo o Brasil. Em 2015, o número de ações voluntárias e cooperativas participantes duplicou na Bahia. No total foram inscritas 36 cooperativas, que desenvolveram 33 ações em todo o estado.

Fonte: Dia C Bahia

Curso de Pedreiro polivalente – Inscrições abertas


A Prefeitura de Manoel Vitorino, estará realizando CURSO DE PEDREIRO POLIVALENTE, Os (as) interessados(as) deverá procura a Secretaria de Agricultura Meio Ambiente e Comercio e fazer sua inscrição.
com 20 vagas, mais 10 (cadastro reserva). O interessado tem que ter acima de 18 anos, estar desempregado(a) e ter concluído até a 4ª série do ensino fundamental.

II Cavalgada Beira Rio acontece no próximo dia 16 de Agosto


Acontece no próximo dia 16 de agosto a “II Cavalgada Beira
Rio”, na região do Jequiezinho no município de Manoel Vitorino. Com saída
prevista às 09:00 horas, da Fazenda Vera Cruz, propriedade do Sr. Júlio César. Os
Cavaleiros e Amazonas de Catingal fará o trajeto para a Fazenda Vera Cruz, e de
lá para o povoado do Jequiezinho, onde acontecerá o ponto de concentração. As
camisas pode ser adquiridas com os organizadores do evento ou no dia da
cavalgada. A premiação é de 1500,00 Reais. 1000,00 para o primeiro e 500,00
para a segunda equipe que levar mais cavalos.

A Organização fica por conta de: Nego, Tita, Zé do Leite, Zé
Filho, Edmilson, Dedé, Leo, Zé de Bastião e Zacarias. Realizado pela Família
Espírito Santo.



Por Levy Barros