Corrimento vaginal exige atenção


A secreção vaginal faz parte dos
processos biológicos da vagina e é considerada normal. Porém, quando o
líquido sai em quantidade acima da média, o problema é chamado
corrimento vaginal e, geralmente, incomoda muito as mulheres. “É um dos
principais motivos da ida delas ao médico”, constata o Dr. Eduardo
Zlotnik, ginecologista do Einstein. “Elas gostam de se sentirem limpas e
o corrimento as incomoda muito”.
 
Conforme explica o médico, o problema pode ter origem bacteriana ou
fúngica, como é o caso da candidíase, a principal causa do corrimento.
“Este fungo é o único que consegue se desenvolver em um ambiente ácido,
como o da vagina”, pontua o especialista, dando outros exemplos de
causas. “Também existem algumas bactérias, como a Gardnarella, que, além
do corrimento, traz um odor ruim”.
Como tratar
 
Quando uma mulher percebe que está com corrimento causado por uma
infecção, muitas vezes o tratamento é feito por meio de antibióticos
locais. Porém, além disso, existe uma técnica simples que muitas vezes
ajuda a mulher a melhorar.
 
Ela pode fazer o chamado banho de assento, que consiste em sentar em
água morna limpa, que pode ser em um bidê ou balde, por aproximadamente
dez minutos. “Isso muda o PH da região e pode acabar com as infecções”,
explica o Dr. Eduardo.
 
Mesmo considerando a técnica eficiente em grande parte das ocasiões, o
médico afirma que não há garantia de que ela irá funcionar todas as
vezes. “A pessoa pode ter mais de um tipo de problema na região”,
afirma, confirmando a importância da opinião de um especialista.
 
Atenção aos sabonetes vaginais
 
Uma alternativa usada por muitas mulheres para tirar o cheiro do local
ou tentar acabar com as coceiras é utilizar sabonetes anti-sépticos
locais. Porém, o especialista afirma que isto não é recomendado. “O
ideal é fazer a higiene normal da região”, ensina o Dr. Eduardo, dando
outra dica para evitar problemas. “É indicado usar calcinha de algodão,
evitando a de lycra e deixando-a apenas para uso esporádico”.
 
Para ele, além de todas estas dicas e recomendações, é imprescindível
que a mulher conheça seu próprio corpo. “Cada uma tem um tipo diferente
de alimentação, hábitos, usa roupas diferentes, sua mais ou menos. Cada
mulher é única”, finaliza.
einstein.br

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