Fantástico mostra quadro sobre homofobia


O programa Fantástico veiculado pela TV
Globo domingo (5) mostrou uma reportagem especial sobre homofobia onde
revelou que os principais agressores de homossexuais são pessoas da
própria família.
Com vários depoimentos de gays que sofreram violência, o programa
enfatizou o drama  e relatou diversos casos de violações aos direitos
humanos.
O ativismo gay tem tentado junto à instâncias políticas e jurídicas em Brasília aprovar a PLC 122/06, que criminaliza a homofobia e prevê que seja aplicada pena de prisão para quem incorrer em violência contra gays.
O projeto prevê penas de três a cinco anos de cadeia para as pessoas
que impedirem a presença de qualquer homossexual em locais públicos de
sua relação afetiva.
De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), 260 gays, travestis e
lésbicas foram assassinados no Brasil no ano passado. Isso representou
um crescimento de 31,3% em relação ao mesmo período de 2009, que teve
198 mortes violentas entre essa parcela da população.
O pastor Silas Malafaia,
da igreja Vitória em Cristo comentou esse dado em uma entrevista ao IG
em maio deste ano. “Cinquenta mil pessoas foram assassinadas no Brasil
no ano passado. O número de homossexuais mortos representa 0,52%. Um
dado que eles não falam: grande parte das mortes é resultado de briga de
amor entre eles. Que papo é esse? No mínimo, uns 50%”, disse o líder
religioso e empresário.
Segundo Malafaia, o percentual de homossexuais mortos mostra
claramente que o Brasil não é um pais homofóbico, como insistem os
ativistas gays.
De acordo com o líder religioso, a emissora quis, “por meio da
comoção social, instalar a homossexualidade como algo inerente à
natureza humana”.
Malafaia já havia comentado algo semelhante sobre o programa “Na Moral”, de Pedro Bial, que mostrou o preconceito contra casais de gays e lésbicas.
Agressões
Segundo um relatório da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, que
registrou a maioria dos casos pelo Disque 100, um serviço de denúncias
contra violações dos direitos humanos, a maior parte das agressões
aconteceram dentro de casa. Uma outra constatação importante é que as
mães são as que mais agridem os filhos por eles serem gays.
A professora universitária Edith Modesto comanda há 15 anos uma
instituição que visa aproximar pais e mães de seus filhos gays. “Para
uma mãe é muito difícil. Falou homossexual hoje em dia a maioria das
pessoas já aceita, como filho do vizinho. Mas filho da própria pessoa
ainda é difícil”, diz Edith.
O Fantástico também abriu uma linha direta para ouvir casos de gays
que sofreram agressões em que foram relatadas humilhações, ameaças e
agressões entre membros de uma mesma família.
Nos depoimentos gravados  as vítimas não quiseram mostrar os rostos.
Segundo a ministra da Secretaria de Direitos Humanos Maria do Rosário
é necessário que se faça uma investigação a respeito das denúncias.
“Nós identificamos também que as circunstâncias de impunidade também no
caso dos crimes de caráter homofóbico contribuem para a continuidade
dessa violência”, diz a ministra.
O estudo da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos realizou a
pesquisa entre sete mil denúncias de violência física e psicológica
contra homossexuais.
Assista aqui.

AVISO: O conteúdo de cada comentário nesta página é de única e exclusiva responsabilidade do autor da mensagem. Dê sua opinião com responsabilidade!