JORNALISMO INVESTIGATIVO REPUDIA CENSURA A PESQUISAS ELEITORAIS


A Associação Brasileira de Jornalismo
Investigativo (Abraji) encaminhou nota de repúdio às decisões de juízes
eleitorais que proibiram divulgação de resultados de pesquisas de
intenção de voto. De acordo com a entidade, em algumas cidades
brasileiras como Fortaleza, Curitiba, Londrina, João Pessoa e Campo
Grande, os eleitores estão privados de ter acesso aos resultados das
consultas por decisão da Justiça Eleitoral.
 
Na Bahia, ainda não há registro de proibição de veiculação de
levantamentos feitos sobre intenções de votos de candidatos que disputam
as eleições municipais este ano. “Proibir a publicação das pesquisas é
uma forma de censura prévia e cerceia o direito do eleitor à informação.
A Abraji espera que o Tribunal Superior Eleitoral derrube essas
liminares (decisões provisórias) e faça cumprir a decisão do Supremo
Tribunal Federal que garantiu a publicação irrestrita das pesquisas
eleitorais”, criticou. Nesta terça-feira (11), a Justiça Eleitoral em
Petrolina anulou duas pesquisas da Arcerte Consultoria, instituto que
realiza levantamento de intenções de voto na cidade do São Francisco
pernambucano.
 
A empresa foi obrigada a suspender, 24 horas após a divulgação dos
números, considerados irregulares. Em sua decisão, a juíza Juçara Leite
proibiu a Arcerte de divulgar consultas em veículos de comunicação e
ainda aplicou uma multa de R$ 53.205. A magistrada sustentou que o
instituto de pesquisa utilizou métodos fraudulentos no levantamento. Bahia Notícias.

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