Marina Silva evangélica: conheça as posturas da candidata e as opiniões sobre ela das pessoas à sua volta


Marina Silva tem sido criticada por setores da sociedade que simpatizam com as exigências da militância homossexual e que entendem que as mudanças que a presidenciável exibiu em seu programa de governo são resultado de sua fé evangélica.

Porém, a própria candidata fala abertamente sobre sua fé e explica que não se aproveita de sua condição de missionária da Assembleia de Deus do Plano Piloto, em Brasília, para alavancar sua carreira política.

“Não faço de palanques púlpitos, nem de púlpitos, palanques. Minhas decisões políticas são elaboradas, discutidas e implementadas nos espaços da institucionalidade da política […] Nunca instrumentalizei minha crença religiosa para um fim político”, disse à Folha de S. Paulo.
No entanto, Marina reforça que sua fé em Deus norteia seus passos: “A vida é uma oração, um processo constante e intenso de relacionamento com Deus”, disse a candidata do PSB, que frisou ainda que não há nenhuma doutrinação cristã que ponha em xeque a cidadania de quem professa a Jesus como Salvador: “Para os cristãos de qualquer corrente teológica, a Bíblia é a base de sua fé. O exercício da fé é um direito de ordem pessoal, assegurado pela Constituição do Brasil. Apenas aqueles que se pautam pela intolerância religiosa encaram esse direito como elemento que conspira contra o Estado laico e o Estado de Direito”.
Assim como outros presidentes que ocuparam o cargo no Planalto, Marina diz que se eleita, continua sendo mais uma das cidadãs brasileiras protegida pelo direito constitucional de fé e crença: “O presidente tem direito de vivenciar espaços de sua vida num ambiente restrito à sua pessoalidade sem a obrigatoriedade de compartilhar essa experiência com a chamada opinião pública”, pontuou.
A parceria com Eduardo Campos

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