De
acordo com os promotores Nivaldo Aquino e Davi Gallo, os policiais
Edaniel Antônio Querino e Marcos Néri dos Santos cometeram o crime por
motivo torpe e não deram qualquer possibilidade de defesa à vítima. Além
disso, provocaram perigo comum ao atirarem de forma reiterada em via
pública, oferecendo perigo a todos que vivem e àqueles que transitavam
na região.
O inquérito policial indica que os policiais
trabalhavam como seguranças da empresa Smart Plus, contratada pelo
shopping para prestação de serviços de portaria.
No dia 2 de
março do ano passado, Tarsis, junto com amigos, atravessava a passarela
por volta das 22h com destino a uma festa quando cruzaram com um grupo
correndo em direção oposta.
Em seguida, o adolescente de 17 anos
deparou-se com os policiais que supostamente perseguiam o grupo e
iniciaram a série de disparos. Um deles atingiu a região abdominal de
Tarsis, que não resistiu e morreu. Testemunhas afirmaram que os tiros
continuaram em direção aos amigos da vítima, que conseguiram se
proteger.
Ainda segundo os promotores, pelos exames, ficou
evidenciado que a bala que atingiu o jovem partiu da arma portada por
Edaniel, uma pistola Taurus. A arma apresentada por Marcos, uma pistola
calibre 38, está registrada em nome de outra pessoa, violando o Estatuto
do Desarmamento ao receber, trazer consigo e portar arma de fogo de uso
permitido, contudo sem o devido registro em seu nome, informam os
promotores de Justiça.
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