Óleo ungido é um truque para atrair pessoas, diz bispo McAlister


Campanhas com entrega de óleo ungido, cultos que só acabam depois que
todos recebem a unção com oléo e até atos proféticos usando esse que é
considerado por muitos líderes religiosos como um “elemento sagrado” são
vistos todos os dias em igrejas de todo o país.
Em algumas encontramos até mesmo a propaganda de que tal óleo veio
diretamente de Israel, um detalhe que faz com que muitos acreditem que o
elemento é ainda mais especial, ainda mais ungido.
Mas há pastores que contestam esse tipo de simbolismo usado nas
igrejas. O bispo Walter McAlister, por exemplo, chega a dizer que o óleo
ungido é apenas um truque para atrair fiéis.
“Não existe na Bíblia que nos ensine a ungir óleo. Óleo ungido não
existe, isso não tem fundamento”, disse ele que foi mais longe: “Isso é
um truque para tentar atrair pessoas para a igreja. Não existe óleo
especial com propriedades de cura”, complementa.
O líder da Igreja Cristã Nova Vida lembra que o ato de ungir com óleo
representado no Velho Testamento é um ato simbólico que representa o
Espírito Santo.
“Mas não é o óleo que em si tem propriedades, e sim o gesto de
obediência seguindo uma orientação sem histerismos, sem show, clamando a
Deus”.
Quem tem a mesma posição sobre o óleo ungido é o reverendo Augustus
Nicodemus Lopes que escreveu uma carta fictícia, onde dois pastores
conversam sobre o tema, um é praticante desse tipo de ato e o outro
mostra que não há base bíblica para continuar ungindo pessoas com o
“óleo sagrado”.
“Você sabe muito bem que os rituais do Antigo Testamento eram
simbólicos e típicos e que foram abolidos em Cristo. Além do mais, o
método usado para consagrar pessoas a Deus no Novo Testamento para a
realização de uma tarefa é a imposição de mãos”, ensina um pastor para o
outro citando outros exemplos que contradizem essa prática.

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