Orelhões telefônicos poderão funcionar com acesso à internet


Proposta em análise na Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretende transformar os orelhões
em transmissores de wi-fi para desafogar a rede 3G ou em pontos de
acesso à internet com visor, para consultar dados como mapas, endereços e
telefones.  Já existem orelhões com sinal de wi-fi em testes no Rio de
Janeiro. Caberia às concessionárias estabelecer uma forma de cobrança
pelo uso desse serviço de telecomunicações. Também está em discussão
elevar a quantidade de meios para pagamento da ligação, com o uso de
cartão de crédito e moedas.  Outra proposta prevê a instalação de telas e
visores nos orelhões, para que usuários possam, por exemplo, acessar
catálogos de telefones e endereços ou procurar a localização de um
restaurante. O desafio, de acordo com a conselheira Emília Ribeiro, da
Anatel, é o combate ao vandalismo, que danifica boa parte dos orelhões
em todo o país. A intenção é aumentar o uso do orelhão das grandes
cidades, onde existem 225 mil aparelhos, e tornar o negócio rentável às
concessionárias, contou a conselheira do órgão regulador e relatora da
proposta. Os orelhões, porém, só lutam contra o desprestígio nos grandes
centros. No interior, há locais que contam apenas com eles para que a
população possa se comunicar. Nessas áreas se concentram 760 mil
terminais de telefone público.

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