No último artigo tratamos da importância das câmaras municipal, fazendo uma analise histórica de como essa instituição ganhou notoriedade em nosso país.
Nesse momento nos cabe a pensar, a atual composição da câmara municipal de Manoel Vitorino, uma vez que, são muitos os questionamentos nos ambientes políticos, e até mesmos nas rodas de bate papo. O que se pergunta é se o prefeito perdeu a maioria na câmara, ou se o prefeito perde-a, ou seja, no sentido que a câmara é um apêndice da prefeitura, como se os poderes fossem DEPENDENTES.
Como trata-se de uma pergunta, deveríamos começar a entender, por quem a deveria responde-la. O prefeito Lenilton? A presidenta da câmara Jocinha Lima? Creio que a nenhum dos dois. Entendo que, quem a deve responder são os assessores do prefeito Lenilton, que promoveram a maior trapalhada que uma gestão PUBLICA e municipal deveria cometer.
A eleição da câmara municipal de Manoel Vitorino não houve disputa entre governo e oposição. Afinal, os dois candidatos que apresentaram chapas foram, ou são da base governista. O simples fato da presidenta Jocinha Lima ter sido eleita com votos da oposição não a torna opositora ao prefeito, uma vez que, todos os candidatos a presidente, incluindo Olavo que apresentou chapa para disputa, pediram votos aos vereadores de oposição. Ao ponto de ter conversas reservadas com o líder da oposição de Manoel Vitorino, Heleno Vilar.
Se assim foi, o que fez os assessores do prefeito Lenilton tomar tal atitude quando a vereadora Jocinha Lima foi eleita presidenta da câmara municipal? Porque fizeram a operação caças as bruxas, e demitiu a todos que tinham cargos na prefeitura, e nutria de uma relação com a presidenta Jocinha Lima, mesmo sendo estes eleitores de Lenilton Lopes?
Meus amigos de Manoel Vitorino, a gestão municipal esta como diziam os sábios “colocando os carros na frentes dos bois”. Ignorantemente os assessores do prefeito Lenilton fez da eleição da câmara municipal, palanque antecipado das eleições municipal de outubro de 2016. Esqueceram-se que quem é governo, precisa governar, respeitar o povo, e cuidar da cidade.
Logo, concluímos que a eleição da câmara municipal para os assessores do prefeito tinha somente um objetivo, fragilizar a vereadora Jocinha, que tinha seu nome posto como possível sucessora de Lenilton Lopes, nas eleições de 2016. Heleno Vilar, percebendo tudo isso, resolveu votar, na candidata preterida do prefeito, e tornou-se rei, mesmo não usando coroa, que vergonha!
Nesse sentido, poderíamos melhorar a pergunta que intitula esse artigo, e perguntar, a harmonia entre o executivo e o legislativo existe? Com propriedade, diria que essa nunca existiu. A relação entre os poderes em Manoel Vitorino foi pautado no toma lá, dá cá. Nunca existiu harmonia, e independência, sempre houve UM PREÇO, infelizmente! Preço esse que deveria ser canalizado para atender as demandas do povo sofrido dessa cidade.
Diante de tantos deslizes, usura e mancadas, me alegro no proverbio popular que diz “Tem males que vem para o bem, e coisas que pensamos ser bem, porém é mau”. Toda essa confusão foi necessária para percebermos uma câmara municipal independente, plural e harmônica. E se fizermos a pergunta ao poeta se Lenilton Lopes perdeu a câmara municipal depois de ler esse artigo, ele responderá, “LIBERDADE, LIBERDADE! ABRE AS ASSAS SOBRE NÓS. E QUE A VOZ DA IGUALDADE, SEJA SEMPRE A NOSSA VOZ!
Carlos Correia/Portal Catingal
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