PT começou cumprir ameaças contra evangélicos afirma Jornalista


O embate travado entre o pastor Silas Malafaia contra o candidato a
prefeito de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, serviu, segundo o
jornalista Reinaldo Azevedo,
da revista Veja, para que o Partido dos Trabalhadores começasse “a
cumprir uma ameaça” feita pelo ministro-chefe da Casa Civil, Gilberto de
Carvalho.
Em fevereiro deste ano, durante o Fórum Social Mundial, Gilberto Carvalho declarou
numa palestra que seria “preciso fazer uma disputa ideológica com os
líderes evangélicos pelos setores emergentes”, e que o governo proporia a
criação de uma empresa de mídia estatal para se dirigir à classe C.
As palavras do ministro ecoaram no meio evangélico e causaram fortes
reações de líderes, como o pastor Silas Malafaia e o senador Magno
Malta, que repudiaram, por diversas vezes, as declarações de Carvalho.
Recentemente, para rebater as críticas de Malafaia contra Haddad, o
PT divulgou um documento em que alguns líderes evangélicos expressaram
apoio à candidatura do ex-ministro da Educação, considerado responsável
pela criação kit-gay. Para Reinaldo Azevedo, a divulgação do apoio como
se fosse uma reação ao pastor Malafaia faz parte da promessa feita por
Gilberto Carvalho, de disputar a ideologia propagada no meio evangélico.
-O PT quer ter a sua própria ‘igreja’. Também quer a sua própria
imprensa. A sua própria OAB. O seu próprio STF. A sua própria SBPC. A
sua própria universidade. Com sua vocação totalizante e totalitária, o
partido quer submeter todas as instâncias da sociedade a seus ditames.
Por isso, atribui a um manifesto de meia dúzia de evangélicos o que nem
mesmo está lá. O texto não ataca Malafaia, mas Haddad o vende como uma
reação ao líder religioso que não o apoia – frisa Azevedo.
Para o jornalista, “o PT jamais desiste de uma ideia, ainda que diga o
contrário”, e ressalta que a busca do partido por influenciar a todos,
em tudo, ainda permanece: “[O PT] não desistiu, estejam certos, de
disputar a influência com os evangélicos, como se fosse também uma
igreja… Ocorre que a existência de correntes cristãs que têm a
fidelidade de seus fiéis soa uma traição ao partido que quer ser impor
como imperativo categórico. É ele, partido, que tem de estar em todos os
lugares. Por isso, agora, essa cruzada contra a Malafaia e contra os
pastores que não estão com Haddad”, afirma o jornalista, explicando seu
ponto de vista.
Reinaldo Azevedo crítica a essência dos objetivos do PT, e sua forma
de interpretar a democracia: “O partido não pode aceitar que haja um
líder religioso ou que haja correntes religiosas que se oponham à sua
orientação. Sendo assim, então, ele decide criar a sua própria igreja,
seduzindo alguns evangélicos com migalhas”.
Confira abaixo a íntegra do artigo de Reinaldo Azevedo no site da revista Veja: Leia na Integra Clicando Aqui.

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