Uruguai: Descriminalização do aborto gera resistência de profissionais de saúde


Uruguai: Descriminalização do aborto gera resistência de profissionais de saúde
Após
dois meses da descriminalização do aborto no Uruguai, as autoridades do
país enfrentam a resistência dos profissionais de saúde. Segundo a
Agência Brasil, a estimativa é que 30% dos especialistas uruguaios da
área se recusem a interromper a gestação, apesar de o procedimento ter
sido descriminalizado. As restrições ocorrem, em geral, no interior do
país. Pela lei, a gravidez poderá ser interrompida até a 12ª semana e
até a 14ª semana, no caso de estupros. O texto não usa a palavra
legalização, mas sim descriminalização. Pelo projeto, a decisão final
cabe apenas à mulher, sem intermediários. Porém, as interessadas na
interrupção da gravidez devem ser submetidas a uma comissão de médicos e
assistentes sociais para informar sobre as opções. Após cinco dias, a
mulher decide se quer manter a gravidez ou interrompê-la.

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