VICE-PREFEITO CUMPRIMENTA PELEGRINO COMO ‘MEU FILHO POR AFETO’ E CUTUCA JH


Na convenção do PTB, que decretou o apoio do partido à
candidatura do PT à prefeitura de Salvador
, o vice-prefeito
Edvaldo Brito – que será postulante a vereador – cumprimentou o deputado
federal Nelson Pelegrino como o seu “filho por afeto”. Professor do petista na
Escola de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o jurista usou das
suas recordações para dedicar elogios ao aliado. “Deus tece o destino e nós não
poderemos desprezar isso, qualquer que seja a determinação religiosa. Meu aluno
Pelegrino: um político sério como aluno. Nunca o vi diferente do que é hoje. A
história de um homem coerente. Meu filho por afeto. Esse é o primeiro requisito
para que eu venha apertar a sua mão nessa hora”, discursou Brito, que chegou ao
Hotel Sol Barra acompanhado do atual presidente da Empresa Salvador Turismo
(Saltur), Jonga Cunha, também petebista. Após a declaração, o vice-prefeito
entregou ao prefeiturável um documento intitulado “Discutindo Salvador para uma
gestão municipal 2013-2016”, fruto dos cinco seminários realizados pelo PTB
para debater as principais demandas da cidade. “Não se tocam cargos aqui. Não
se pedem favores pessoais. […] No momento difícil que é o combate ao
capitalismo voraz, o entrego agora, deputado. Isso vai te servir para ajudar o
seu trabalho. O discurso nosso é idêntico. A busca do bem estar social”,
definiu Edvaldo Brito. Em meio à plateia repleta de figurões do PT, a exemplo
do secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, da deputada estadual Maria del
Carmen, e dos vereadores Marta Rodruigues e Gilmar Santiago, ele aproveitou
para cutucar o prefeito João Henrique (PP). “Me encontro com o projeto do PT na
expectativa de conseguir realizar tudo aquilo que na frustração não consegui
fazer”, admitiu.
Pelegrino,
por sua vez, agradeceu os afagos, relatou que “enfrentar Direito
Tributário na faculdade com Edvaldo era só para quem tinha coragem”,
lembrou que foi líder do governo Lula na Câmara e prometeu agir como o
ex-presidente. “Farei igual a ele. A improvisação da administração pública
é a exceção, não pode ser a regra. Essa foi uma das coisas que aprendi com o
presidente Lula. Tem politico que é bom administrador e tem técnico que é bom
administrador. Não teremos preconceito”, assegurou, ao referir-se a um
projeto estratégico de médio a longo prazo para a capital baiana.

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