TCM analisa e reprova contas de mais sete prefeituras


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O Tribunal de Contas dos Municípios, nesta quinta-feira (16/11), rejeitou as contas das prefeituras de Acajutiba, Apuarema, Ibicaraí, Igrapiúna, João Dourado, Pintadas e Wanderley, todas relativas ao exercício de 2016. As principais irregularidades apuradas foram o descumprimento do artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal – ausência de recursos em caixa para pagamento dos “restos a pagar” – e extrapolação do índice para gastos com pessoal. Os gestores foram multados, e alguns terão que ressarcir valores aos cofres municipais em razão da má aplicação dos recursos públicos.

Em Acajutiba, o ex-prefeito José Luiz Brito teve suas contas rejeitadas por descumprir determinação do TCM ao não promover o pagamento de multas e ressarcimentos, já vencidos, da sua responsabilidade. O gestor foi multado em R$12 mil por outras irregularidades apuradas durante a análise técnica das contas e em R$21.645,72, que corresponde a 12% dos seus subsídios anuais, por não ter promovido medidas visando a redução das despesas com pessoal. O conselheiro Paolo Marconi – que foi voto vencido – propôs que o percentual da multa fosse de 30% dos subsídios, e observou que desde 2012 a prefeitura ultrapassa o limite de 54% para gastos com pessoal, alcançando 72,95% da receita corrente do município, e permanecendo acima do limite até o final 2016, quando registrou 58,25%.

No município de Apuarema, além do descumprimento do artigo 42 da LRF, que gerou um saldo negativo de R$526.680,51 nas contas públicas, também foi identificada a aplicação de recursos abaixo do percentual exigido na área da educação, alcançando apenas 23,58%, quando o mínimo exigido é de 25%. A despesa com pessoal extrapolou o limite máximo de 54%, alcançando 61,35% da receita corrente líquida do município.

Foi determinada a formulação de representação ao MPBa contra a ex-prefeita Jozilene Barreto Ribeiro, pelo descumprimento do artigo 42 da LRF, e o ressarcimento aos cofres municipais da quantia de R$234.048,20, com recursos pessoais, em razão de processos de pagamentos não encaminhados (R$53.557,02), não apresentação de notas fiscais (R$155.198,10) e pela ausência de comprovação de pagamento (R$25.293,08). Também foram imputadas duas multas. Uma de R$10 mil e outra no valor correspondente a 30% dos seus subsídios, por não ter promovido a redução da despesa com pessoal.

O ex-prefeito de Ibicaraí, Lenildo Alves Santana, também descumpriu o previsto no artigo 42 da LRF, provocando uma indisponibilidade financeira no montante de R$12.711.576,73 para pagamento das despesas inscritas em restos a pagar. O gestor terá representação encaminhada ao Ministério Público da Bahia por essa irregularidade, para que seja apurada se houve ou não a prática de crime contra as finanças públicas. Também foi multado em R$8 mil pelas falhas contidas no relatório técnico no valor correspondente a 30% dos seus subsídios anuais, por não ter reduzido a despesa com pessoal.

Em Igrapiúna, o prefeito Leandro Luiz Santos também terá representação encaminhada ao Ministério Público Estadual pelo descumprimento do artigo 42 da LRF, que registrou um saldo negativo de R$4.675.255,42 na contas públicas, e deverá restituir aos cofres municipais a quantia de R$44.803,22, com recursos pessoais, referente a ausência de processo de pagamento (R$43.400,00) e de nota fiscal (R$1.403,22).

Também foram registradas a extrapolação do limite de 54% para gastos com pessoal, que representou 63,82% da receita corrente líquida do município, e a realização de gastos excessivos com locação de veículos, no montante de R$2.779.859,03. O gestor foi multado em R$10 mil pelas irregularidades apuradas no relatório técnico e em R$45 mil, que corresponde a 30% dos seus subsídios, por não ter reduzido a despesa com pessoal.

As contas do ex-prefeito de João Dourado, Rui Dourado Araújo, foram rejeitadas pelo descumprimento do disposto no artigo 42 da LRF, que provocou uma indisponibilidade financeira no montante de R$3.556.468,78, e pela extrapolação do limite de 54% para despesa total com pessoal, que alcançou 59,90% da receita corrente líquida. Também foi registrado o não pagamento de quatro multas imputadas ao gestor em processos anteriores, no total de R$116.868,27, o que denota descumprimento às determinações do TCM.

O gestor foi multado em R$10 mil pelas irregularidades apuradas durante a análise técnica e em valor correspondente a 12% dos seus subsídios anuais, por não reduzir as despesas com pessoal. Ainda deverá ressarcir o valor de R$147.978,79 aos cofres municipais, com recursos pessoais, pela não apresentação de processos de pagamento.

No município de Pintadas, o ex-prefeito Edenivaldo Ferreira Mendes superou o limite máximo de 54% para gastos com pessoal, provocando a rejeição de suas contas e a imputação de multa no valor equivalente a 30% dos seus subsídios anuais, por ter deixado de promover medidas visando a redução de tais gastos. Ele também foi multado em R$5 mil por irregularidades constantes no relatório técnico e deverá ressarcir aos cofres municipais o valor de R$1.933.316,01, com recursos pessoais, sendo R$485.578,63 em razão da ausência de comprovantes de pagamentos efetivados; R$1.201.215,90 pela não comprovação de pagamento de folhas de servidores; e R$1.004,61 pelo injustificável pagamento de multas e juros por atraso no cumprimento de obrigações. Irregularidades praticadas pelo gestor em relação ao Fundef serão denunciadas ao Ministério Público Federal.

Já em Wanderley, o ex-prefeito José Conceição dos Santos também descumpriu o artigo 42 da LRF, motivo pelo qual terá representação encaminhada ao MPBa para que seja apurada a ocorrência ou não de crime contra as finanças públicas. O gestor sofreu ainda multa de R$5 mil por irregularidades identificadas durante a análise das contas e outras de no valor de 30% dos seus subsídios anuais, por não ter promovido a redução das despesas com pessoal dentro do prazo previsto em lei. Deverá ainda restituir aos cofres municipais o valor de R$10.319,71, com recursos pessoais, pela não remessa de processo de pagamento.

Cabe recurso das decisões.

Prefeituras de Jaguaquara e Manoel Vitorino têm contas rejeitadas


Foto: Portal Catingal

O Tribunal de Contas dos Municípios, nesta terça-feira (14/11), rejeitou as contas das Prefeituras de Jaguaquara e Manoel Vitorino, ambas situadas na região sudoeste do Estado. As contas são de responsabilidade de Giuliano Martinelli e Lenilton Lopes, respectivamente, e relativas ao exercício de 2016. O relator dos pareceres, conselheiro Raimundo Moreira, ainda aplicou multas aos gestores na proporção da gravidade das irregularidades praticadas.

As contas de Jaguaquara foram rejeitadas em razão da reincidência na extrapolação do limite para gastos com pessoal, que no exercício atingiu o correspondente a 66,09% da receita corrente líquida do município – quando o máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal é 54% -, e por transferência de recursos à Câmara de Vereadores acima do limite legal permitido. De acordo com o art. 29-A da Constituição Federal, o Executivo deveria ter repassado ao Legislativo recursos na ordem de R$2.870.291,32, mas transferiu o montante de R$2.925.291,28, o que configura desrespeito à norma constitucional.

O prefeito Giuliano Martinelli foi multado em R$8 mil pelas irregularidades contidas no relatório técnico e em R$61.200,00, que corresponde a 30% dos seus subsídios anuais, por não ter adotado medidas visando a redução dos gastos com pessoal.

Já no município de Manoel Vitorino, o ex-prefeito Lenilton Pereira Lopes será denunciado ao Ministério Público Estadual pelo descumprimento do artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que trata da ausência de recursos em caixa para pagamento de despesas realizadas em 2016, mas que só seriam honradas no exercício seguinte. O objetivo é que seja apurada a ocorrência de crime contra as finanças públicas. O gestor também foi multado em R$6 mil pelas falhas e irregularidades identificadas durante a análise técnica e em R$50.400,00 (que equivale a 30% dos seus subsídios anuais), por não ter reconduzido as despesas com pessoal ao limite de 54%.

Além dessas irregularidades, a relatoria constatou a abertura de créditos adicionais suplementares sem autorização legislativa, a extrapolação continuada do limite para despesas com pessoal, que alcançou 66,97% da RCL do município no exercício, e o não pagamento de diversas multas e ressarcimentos imputados pelo TCM em processos anteriores.

Cabe recurso das decisões.

Catingal: O potencial do Umbu em Manoel Vitorino Bahia


O umbu pode ser melhor aproveitado, agregando valor
e gerando mais emprego e renda.

O umbuzeiro foi batizado por Euclides da Cunha em, Os Sertões, como uma árvore sagrada da Caatinga. Graciliano Ramos também o descreve reportam a árvore nas suas
produções literárias.
Sob o sol intenso do semi-árido nordestino, o umbuzeiro resiste e suas raízes chamadas de batata que já serviram para alimentar muitos retirantes em períodos de seca quando a alimentação escasseia e a fome campeia. agregam valor a renda familiar da população mais pobre do Sertão.
O umbuzeiro ou i m b u z e i r o , S p o n d i a s t u b e r o s a , L . , D i c o t y l e d o n e a e, Anacardiaceae, é originário dos chapadões semi-áridos do Nordeste brasileiro; nas regiões do Agreste (Piauí), ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani “y-mb-u”, que significava “árvore-que-dá-debeber”. Pela importância de suas raízes foi chamada “árvore sagrada do Sertão” por Euclides da Cunha.
O umbuzeiro é uma árvore de pequeno porte em torno de 6m de altura, de tronco curto, esparramada, com diâmetro de 10 a 15m projetando sombra densa sobre o solo, vida longa (100 anos), é planta xerófila. Suas raízes superficiais exploram 1m de profundidade, possuem um órgão (estrutura) – túbera ou batata – conhecido c o m o x i l o p ó d i o q u e é constituído de tecido lacunoso que armazena água, mucilagem, glicose, tanino, amido, ácidos, entre outras.
Esta árvore, com sua folhagem em forma de guarda-chuva, têm um sistema especial de raízes que formam grandes tubérculos capazes de armazenar até 3.000 litros de água durante a estação das chuvas, de modo que pode resistir a longos períodos de seca. Um importante recurso.
O caule, com casca cor cinza, tem ramos novos lisos e ramos velhos com ritidomas pode iniciar-se após as p r i m e i r a s c h u v a s (chamadas de cambueiras d o s u m b u s ) , independentemente da p l a n t a e s t a r o u n ã o enfolhada; a abertura das flores dá-se entre 0 hora e quatro horas (com pico às 2 horas). 60 dias após a abertura da flor o fruto e s t a r á m a d u r o . A frutificação inicia-se em p e r í o d o c h u v o s o e permanece por 60 dias. A s o b r e v i v ê n c i a d o umbuzeiro, através de tantos períodos secos, deve-se à existência dos xilopódios que armazenam reservas que nutrem a planta em períodos críticos de água.
O u m b u z e i r o cresce em estado nativo, nas caatingas elevadas de ar
seco, de dias ensolarados, e noites frescas. Requer clima quente, temperatura
entre 12ºC e 38ºC, umidade relativa do ar entre 30% e 90%, insolação com 2.000 – 3.000 horas/luz/ano e 400mm a 800mm de chuva ( e n t r e n o v e m b r o e fevereiro), podendo viver em locais com chuvas de 1.600 mm/ano. Vegeta bem em solos não úmidos, profundos, bem drenados, que podem ser arenosos e silico-argilosos. Evitar
plantio em solos que e s t e j a m s u j e i t o s a o encharcamento.
A propagação do umbuzeiro pode ser feita através da semente, de estacas de ramos: estacas do interior da copa da planta são colhidas entre os meses de maio e agosto; devem ter 3,5 de diâmetro e comprimento entre 25cm e 40cm. As estacas são postas a enraizar (brotar) em leitos de areia fina ou limo, enterradas em 2/3 do seu comprimento, em posição inclinada; a estaca também pode ser enterrada no local definitivo de plantio.
P r o d u ç ã o d e mudas via enxertia: método e m experimentação/observaçã o ; t r a b a l h o s d o I PA (Pernambuco) asseguram êxito na obtenção da muda por enxertia via método j a n e l a a b e r t a ; a E M B R A PA / C PAT S A obteve 75% de “pega” em
enxertos de garfos de umbuzeiro sobre cajazeira (Spondias lutea). Não há r e g i s t r o s d e frutificação/produção de frutos dos enxertos.
Plantio

Foto: Divulgação

Fazer o plantio no início da estação chuvosa. Retira-se o saco plástico ou outra embalagem que envolve a muda. Plantar no centro da cova, sem abafar o tronco com a terra. Apertar a terra levemente ao redor da muda e regar bem.
O umbu é muito apreciado pelos animais, que se alimentam da planta e dos frutos.
Na alimentação humana, os frutos são consumidos ao natural e processados na forma de polpa, geléia, doces, sorvetes, sucos e néctares. O rendimento em polpa é de 50 a 60 % do fruto.
Na região de Jequié é muito apreciada a umbuzada feita de umbu e leite, que é uma espécie de vitamina. O doce feito do umbu verde é produzido ainda de maneira rudimentar como faz D. Helena Ribeiro de Novaes que cozinha os umbus ainda com casca, depois põe na peneira e amassa com uma colher de pau. Em seguida pega a massa e coloca num saco de pano e joga água até tirar o azedo e pega a massa e põe em uma panela com açúcar para produzir o doce de corte.

Colheita / Comercialização

Foto: Portal Catingal/Levy Barros

O pé franco do umbuzeiro inicia produção a partir do 8º ano de vida. A maturação do fruto é observada quando a cor da sua casca passa do verde ao amarelo. Maduro o fruto cai ao chão; devem-se preferir frutos arredondados e com casca lisa. A c o l h e i t a é f e i t a manualmente, e os frutos são colhidos “de vez” para facilitar o transporte. Para consumo imediato o fruto é colhido maduro; para transportar colher o fruto “de vez”. Cada planta pode produzir 300kg de frutos/safra (15.000 frutos). Um hectare com 100 plantas produziria 30 toneladas.
O comércio é feito à beira das rodovias, em mercados e feiras, e os frutos são vendidos por volume, quilo ou dúzia. Em Jequié na época da comercialização do umbu na maioria das esquinas do centro da cidade se o b s e r v a u m v e n d e d o r comercializando o fruto em litros de alumínio ou toucas.
A comercialização é feita também diretamente com os atravessadores nas comunidades rurais, quando os frutos são colocados em caixas ou sacos e levados para as despolpadeiras e para os centros consumidores.
O rendimento por hectare varia com a idade e densidade de plantas, com a condição ambiental e a genética das plantas. De um modo geral uma planta pode produzir de 50 a 300 kg de frutos.
Utilidades do Umbuzeiro

O umbuzeiro foi considerado como a árvore sagrada da Caatinga pelo
escritor Euclides da Cunha

O umbuzeiro foi considerado como a árvore sagrada da Caatinga pelo
escritor Euclides da Cunha.
Vários órgãos da planta são úteis ao homem e aos animais:
Raiz – Batata, túbera ou xilopódio é sumarenta, de sabor doce, agradável e comestível; sacia a fome do sertanejo na época seca. Também é conhecida pelos nomes de batata-do-umbu, cafofa e cunca; criminosamente é arrancada e transformada em doce – doce-de-cafofa. A água da batata é utilizada em medicina caseira como vermífugo e antidiarréica. Ainda, da raiz seca, extrai-se farinha comestível.
Folhas – Verdes e frescas, são consumidas por animais domésticos (bovinos, caprinos, ovinos) e por animais silvestres; ainda frescas ou refogadas compõem saladas utilizadas na alimentação do homem.
Fruto – O umbu ou imbu é sumarento, agridoce e quando maduro, sua polpa é quase líquida. É consumido ao natural fresco – chupado quando maduro ou comido quando “de vez” – ou ao natural sob forma de refrescos, sucos, sorvete, misturado a bebida (em batidas) ou misturado ao leite (em umbuzadas). Industrializado o fruto apresenta-se sob forma de sucos engarrafados, de doces, de geléias, de vinho, de vinagre, de acetona, de concentrado para sorvete, polpa para sucos, ameixa (fruto seco ao sol). O fruto fresco ainda é forragem para animais. 60 dias após a abertura da flor o fruto estará maduro. O umbu possui metade de vitamina C do suco de laranja.
A resistência à seca é a principal característica do umbuzeiro. É na raiz que se encontra o cheropódio, uma espécie de batata que armazena água utilizada pela planta nos períodos mais secos. Um umbuzeiro adulto vive em média 100 anos e pode até armazenar dois mil litros de água em suas raízes.

Catingal: a terra do umbu

Foto: Levy Barros/Portal Catingal

De dezembro a fevereiro é a época de colher o umbu dos umbuzeiros em Catingal, mas o ponto forte do extrativismo é entre 20 de dezembro e 20 de janeiro segundo o produtor rural Adelino Tiburtino Pereira, conhecido por Lino. A fruta representa uma renda extra para as famílias dos agricultores e moradores da região, mas se houvesse uma infrae s t r u t u r a d e t r a n s p o r t e e despropadeiras o aproveitamento seria muito maior e poderia está gerando muito mais recursos financeiros para todos os moradores da região.
A reportagem da COTOXÓ constatou no último dia 23 de janeiro na região do Olho ´Água, área próxima de Catingal, que muitos frutos maduros do umbuzeiro estavam espalhados pelo chão, perdendo por falta de transporte para carregá-los.
A venda do umbu cai de preço ao longo de sua coleta na região de Catingal. No início, por volta do meado de dezembro, o valor de um saco chega a R$ 30,00. Depois diminui para R$ 25, R$ 20, R$ 15 e chega no final da safra por R$ 13,00. O que parece paradoxal dentro da lei da oferta e da procura pode ser explicado pelo fato de quando está diminuindo a coleta de umbu na região de Catingal começa a grande coleta nas regiões de Monte Branco e da Barragem da Pedra cujos frutos amadurecem no curto espaço de tempo posterior aos de Catingal. Além disso, quem acaba tendo altos lucros com a coleta dos frutos dos umbuzeiros são os atravessadores, que compram por um valor baixo e vendem por valores elevados.
“Uma coisa me intriga é esta: o dinheiro arrecadado na época do umbu fica, em sua maioria, nas mãos dos atravessadores e quem mais sofre para retirar o umbu são os catadores que vão para o campo, sofrem em cima dos umbuzeiros e ganham mixarias. Os atravessadores que ficam de braços cruzados é quem mais ganham, cobrando altíssimas porcentagens só para empreitar o umbu”, afirma um catador de umbu da região.
No período da grande coleta em Catingal chega-se sair deste distrito de Manuel Vitorino cerca de 4 carretas diariamente de sacos de umbu, que são comercializados pelos atravessadores.
Para evitar o esquema dos atravessadores os catadores de um de Catingal e da região os catadores poderiam criar de uma cooperativa do umbu, que pudesse vender o fruto diretamente para o comércio ou as fábricas de polpa ou montassem despropadeiras que aproveitassem melhor o fruto e vendessem diretamente para o mercado consumidor, o que iria agregar mais valor.
Catingal é a terra do umbu. De acordo com Adelino Tiburtino Pereira ( Lino) em Olhos d’Água, por exemplo, em uma só hectare existem cerca de 30 umbuzeiros.
Um umbuzeiro no centro de Jequié

Em pleno centro da cidade, o umbuzeiro, típico de Jequié embeleza e é o
único que ainda existe nesta área urbana

Em pleno centro da cidade, o umbuzeiro, típico de Jequié embeleza e é o
único que ainda existe nesta área urbana.
Onde está situada a área urbana de Jequié havia uma quantidade imensa de umbuzeiros. Com o desmatamento para loteamento d e c a s a s r e s i d e n c i a i s e estabelecimentos comerciais muitos “pés” de umbu foram destruídos.
Um umbuzeiro nasceu em pleno centro de Jequié. Ao lado do prédio da nova Biblioteca Municipal Newton Pinto de Araújo, na Rua Barbosa de Souza, os frutos verdes do “pé” de umbu já aparecem.
O setor de Parques e Jardins, responsável pela arborização de Jequié, poderia plantar umbuzeiros em várias partes da cidade, que está situada em uma área semi-ária cujo “pé’ de umbu é das representativas das espécies nativas da região. O empresário Ostílio Simões está plantando umbu em sua propriedade rural, que fica próxima à Fazenda Provisão. Exemplo que deve ser seguido por outros proprietários rurais.
Pesquisa sobre o Umbu na região de Manoel Vitorino

Foto: Levy Barros/Portal Catingal

A pesquisa refere-se a safra de umbu de 2005/2006 Quantidade de carros utilizados para retirar a safra: 504 Numero de sacos retirados: 95.656 Peso médio do saco: 50 Kg
Peso total dos sacos retirados:
4.776.960 Kg Media de compra por saco: R$ 10,96 Media de venda por saco: R$ 24,01 Valor compra total da safra: R$ 1.023.560,00 Valor venda total safra: 2.276.853,00 Os povoados que colhem a maior quantidade de Umbu são: Anta Gorda e Lavandeira.
Outros povoados que colhem umbu:
Ribeirão dos Peixes, Mamonas, Lagoa da Pedra, Pombas, Beira do Rio, Pedras, Jequiezinho, Barra da Purificação, Lagoa Linda, Santa Maria, Caititu, Queimadas, Salgado e sede do município.

Os povoados que não colhem Umbu são:
Serra, Feirinha, 21, Mato Cipó.
Destino da Produção: Salvador, Sergipe, Feira de Santana, Itabuna, Jequié, Ipiaú, Valença, Ubatã, Ibirataia, Ubaitaba, Nova Sôres, Ilheus.
Economia: Gira a mais no município o montante de R$ 2.276.853,00.

Fonte: Domingos Ailton/ Revista Cotoxó
Colaborador: Charles Meira
Digitação e Diagramação p/ Internet: Levy Barros/Portal Catingal

UMBU – Fruta da Caatinga tem forte potencial para a fabricação de cosméticos


Foto: G1

Típico da Caatinga, o umbu, fruto do umbuzeiro, é conhecido por suas ricas propriedades nutricionais, com destaque para o elevado teor de vitamina C, alto índice aquoso e vários componentes voláteis, especialmente nos frutos maduros. No sertão nordestino, ele é largamente consumido in natura ou processado, na forma de polpa, geleia, doce ou sorvete.

Recentemente, um grupo de cientistas brasileiros e suíços concluiu um estudo que revelou novas propriedades dessa fruta arredondada, de casca aveludada e sabor levemente azedo. Eles descobriram que o umbu (Spondias tuberosa) é rico em compostos fenólicos com atividade antioxidante, o que faz dele um insumo potencial para fabricação de cosméticos com ação sobre o envelhecimento da pele, como cremes antirrugas ou contra flacidez. Duas das substâncias identificadas são inéditas.

Coordenada pela farmacêutica Vanderlan da Silva Bolzani, professora do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (IQ-Unesp) de Araraquara, a pesquisa teve a participação da Universidade de Genebra (Unigen), na Suíça, e do Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos (CIEnP), empresa privada sem fins lucrativos com sede em Florianópolis (SC).

– O estudo fornece a primeira documentação completa sobre o isolamento de compostos da polpa do umbu, com propriedades antioxidantes e rejuvenescedoras da pele – explica Maria Luiza Zeraik, que atuou na equipe quando fazia pós-doutorado. Atualmente, ela é professora do Departamento de Química do Centro de Ciências Exatas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná.

– Um aspecto relevante do nosso estudo é promover uma inovação tecnológica com valor social para a região Nordeste – diz Maria Luiza.

O umbuzeiro é importante na Caatinga porque dá frutos durante a estação seca e representa uma fonte de renda para a população local.

A pesquisa contou com recursos dos governos suíço e brasileiro e teve financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) por meio de uma bolsa de pós-doutorado, concedida à Maria Luiza, além de um projeto do Sisbiota, programa do CNPq em parceria com a Fundação.

A partir de 2014, o estudo integrou a carteira de projetos do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da Fapesp, coordenado por Glaucius Oliva, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFSC-USP) de São Carlos.

Dois pedidos de patentes foram depositados no Brasil e no exterior. Eles são pertinentes ao processo de extração e isolamento de compostos presentes na polpa do umbu relativos às propriedades antioxidantes, à inibição da acetilcolinesterase, enzima que promove as ligações (sinapses) entre os neurônios.

– As substâncias relacionadas à acetilcolinesterase poderiam, no futuro, originar um medicamento ou um suplemento alimentar para tratar a perda da memória, quadro comum em idosos –  diz Vanderlan.

Foco na Biodiversidade

Foto: Portal Catingal

As descobertas sobre o umbu fizeram parte de um estudo mais amplo com o objetivo de investigar as propriedades de 22 frutos pertencentes à biodiversidade brasileira visando a seu potencial uso na indústria de cosméticos e de alimentos. Esse projeto fez parte do Convênio Bilateral entre Brasil e Suiça, ou Brazilian Swiss Joint Research Programme (BSJRP), coordenado no lado brasileiro pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O projeto foi iniciado em 2011 e concluído em 2014, no IQ-Unesp, responsável pela triagem química e biológica inicial de frutos nativos ou endêmicos das regiões Norte e Nordeste do País. Além do umbu, também estão na lista do estudo as frutas bacuri, ciriguela, mangaba, pitomba e cajá, entre outras.

– O processo de preparo de amostras dos frutos, a extração dos componentes químicos por métodos analíticos usuais e os ensaios químicos preliminares dos extratos foram feitos no nosso laboratório NuBBE [Núcleo de Bioensaios, Biossíntese e Ecofisiologia de Produtos Naturais, laboratório com selo verde que excluiu o uso de solventes clorados e outros derivados de petróleo em muitas etapas de extração e purificação] –  explica Vanderlan, que também é membro da coordenação do Programa Biota-Fapesp, cujo objetivo é mapear e analisar a biodiversidade paulista e avaliar as possibilidades de exploração sustentável de plantas ou de outros organismos com potencial econômico.

– Todas as partes dos frutos [cascas, polpas, sementes] foram analisadas, resultando em mais de cem extratos. Dentre eles, separamos alguns bastante ativos e a polpa do umbu mostrou-se excelente para iniciar a pesquisa.

Outros frutos – cujos nomes são mantidos em sigilo pelo grupo – também apresentaram atividades de interesse e serão estudados posteriormente.

A parceria com a Universidade de Genebra, um importante centro europeu de pesquisa em produtos naturais, teve um orçamento de 173,4 mil francos suíços (equivalentes a atuais R$ 700 mil), divididos entre os governos do Brasil (35% do total) e da Suíça.

– Empregamos metodologias inovadoras de caracterização química, detectamos, isolamos e identificamos os compostos químicos presentes no umbu responsáveis pela atividade de inibição da acetilcolinesterase, enzima-alvo para o tratamento da doença de Alzheimer – destaca o farmacêutico brasileiro Emerson Queiroz, professor da Escola de Ciências Farmacêuticas da Unigen, na Suiça.

Os ensaios biológicos in vitro com os compostos puros foram realizados pela professora Muriel Cuendet, da mesma universidade.

Como parte do programa suíço-brasileiro, a química Maria Luiza, na época estagiária de pós-doutorado supervisionada por Vanderlan, ficou nove meses na Universidade de Genebra. Nesse período, ela aprendeu os princípios do estudo metabolômico realizado pelo grupo dos professores Jean-Luc Wolfender e Emerson Queiroz.

Wolfender é o chefe do Laboratório de Fitoquímica e Produtos Naturais Bioativos da universidade e coordenador do projeto bilateral por parte da instituição suíça.

– Metabolônica é uma abordagem avançada sobre o mapeamento químico ideal para quantificar todos os produtos naturais de um organismo – explica Maria Luiza.

– Ela é usada para estudarmos todos os compostos metabólicos secundários de uma planta e, por meio dessas análises, obtém-se um fingerprint, a identidade metabólica vegetal, como um painel das substâncias químicas presentes na espécie.

Para Emerson, a formação de recursos humanos e a transferência de conhecimento e tecnologia para o Brasil é outro aspecto relevante do programa bilateral Brasil-Suíça.

 Ensaios in vitro

Depois da caracterização feita na Suíça, os extratos de umbu foram padronizados e enviados para o CIEnP, em Florianópolis, para estudos de prova de conceito, fase essencial quando se almeja posterior colaboração industrial visando a um possível produto.

– Fizemos aqui estudos in vitro em células humanas da pele – melanócitos e queratinócitos – para avaliar o uso do produto no desenvolvimento de cosméticos com ação sobre o envelhecimento – explica João Batista Calixto, diretor-presidente do CIEnP e ex-professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

– Durante quase um ano, realizamos por volta de 30 ensaios, envolvendo várias enzimas e mediadores inflamatórios potencialmente responsáveis pelo envelhecimento da pele.

Financiado pelo governo do estado de Santa Catarina e pelos ministérios da Saúde (MS) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o CIEnP foi criado há dois anos com a missão de contribuir para a inovação tecnológica nos setores farmacêutico (medicamentos de uso humano e veterinário) e de cosméticos.

A maioria dos projetos desenvolvidos na instituição se dá em conjunto com o setor industrial. A pesquisa envolvendo o umbu foi a primeira parceria do centro com uma universidade e a primeira prova de conceito realizada no CIEnP com um produto da biodiversidade brasileira.

Segundo Calixto, o extrato padronizado do umbu mostrou-se seguro e com toxicidade em níveis aceitáveis.

– Esses resultados mostraram que o fruto tem potencial para ser usado como cosmético na prevenção de sintomas de inflamação da pele observados durante o processo de envelhecimento – diz ele.

– Agora, estamos procurando uma empresa interessada na produção e na comercialização desse bioativo.

Em dezembro de 2015, Vanderlan Bolzani, João Batista Calixto e Maria Luiza Zeraik receberam o Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia, na categoria Pesquisador, pelo projeto “Utilização sustentável da polpa dos frutos do umbu e umbu-cajá: produtos fenólicos de alto valor agregado para a indústria de cosmético com propriedades antienvelhecimento”. O reconhecimento é concedido pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) a projetos de empresas e cientistas que estimulam a pesquisa e a inovação na área química no País.

Fonte: Revista Pesquisa Fapesp

Em entrevista a Rádio Imbuíra FM Heleno Vilar fala sobre a real situação de Manoel Vitorino e sua Administração


Foto: Divulgação

Em entrevista ao jornalista João Vasconcelos na última sexta-feira (10), o prefeito Heleno Vilar e a secretária de municipal de saúde Jocinha Lima, trouxeram várias novidades sobre a atual administração.

A secretária de saúde Jocinha Lima divulgou em primeiríssima mão as novidades conquistadas pela secretaria e fez comparações do que era e como está hoje, no áudio abaixo você confere parte da entrevista com a secretária.

O prefeito Heleno Vilar garante que, sua administração é transparente e que ele faz questão de acompanhar o trabalho de cada secretário de perto aconselhando e monitorando para que todos venha ter a mesma responsabilidade que ele sempre teve com o dinheiro público.

Nos Players abaixo você confere parte da entrevista do Prefeito Heleno Vilar à João Vasconcelos na Rádio Imbuíra FM.

Culto de Aniversário dos 50 anos de Ministério Pastoral do Pr. Júlio de Santana na Igreja Batista da Graça


Edilene Raic, pastor Jorge Raic e o pastor Júlio de Santana

A Igreja Batista da Graça celebrou na noite deste domingo (05/10), culto de aniversário dos 50 anos de ministério pastoral de Júlio de Santana, seu pastor conselheiro. O homenageado fez o seu Curso Teológico em duas instituições de renome: Seminário Teológico Batista do Nordeste, em Feira de Santana e o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife. Foram nove anos de dedicação aos estudos da palavra. Júlio de Santana exerceu o pastorado em Natal, Salvador e em Jequié na Igreja Batista de Jequiezinho. Wilma Félix, cunhada, Enildes Félix, esposa, todos os grupos da igreja, pastor Jorge Raic e Jesse Carlos Monteiro o pregador abrilhantaram a programação feita para o aniversariante. Bela e merecida homenagem feita pela Igreja Batista da Graça. Charles Meira.

Caso Mansão Avenida: Acusado de jogar a esposa do 11° andar vai a juri popular


O réu, Hélio Rocha, vai a jure popular nesta terça feira (07), no salão do juri do Fórum Bertino Passos, em Jequié. Segundo a denúncia, na noite do dia 10 de outubro de 2003, Rita de Cassia morreu depois de cair do prédio, Mansão Avenida, no Centro de Jequié, o principal suspeito do crime foi o marido, Hélio Rocha, que para a polícia teria jogado a companheira depois de uma briga de casal. Hélio ficou um tempo preso e atualmente responde em liberdade. O Ministério Público vai tentar provar que Hélio matou Rita de Cassia, sustentando a tese de que ele a jogou. O julgamento começa as 8:30 da manhã com o sorteio dos jurados e deve durar o dia e noite a dentro. Jr. Mascote.

Polícia Civil elucida crime ocorrido no sítio da Uva


A Polícia Civil cumpriu o mandado de prisão expedido em desfavor de Carlos Henrique Alves de Jesus, sendo o mesmo recolhido a custódia. Segundo as investigações do SI da Delegacia Territorial de Jequié, presidida pelos delegados Cristiano Mangueira e Isaías Neto, o preso vulgo RIQUE, foi apontado como autor do homicídio de Cristiano Mendes de Souza Júnior, fato ocorrido no dia 03/09/2017, no sítio da Uva, Loteamento Amaralina. O segundo autor envolvido, Tassio de Jesus Santos, já havia sido preso pela Polícia Civil no dia 27/10/2017. Assim, a Polícia Civil encerra mais uma investigação com elucidação de autoria e motivação, cumprindo os mandados de prisão contra os suspeitos, que aguardarão julgamento no Conjunto Penal de Jequié. Fonte: Polícia Civil.

PF faz operação para afastar três prefeitos baianos suspeitos de fraudar contratos que somam R$ 200 milhões


Foto: Divulgação

Polícia Federal (PF) realiza nesta terça-feira (7) uma operação para afastar os prefeitos de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália e cumprir mandados de prisão, busca e apreensão e condução coercitiva – que é quando alguém é levado para depor.

As investigações apontam que, com o auxílio de familiares, Claudia Oliveira (PSD), de Porto Seguro, José Robério Batista de Oliveira (PSD), de Eunápolis, e Agnelo Santos (PSD), de Santa Cruz Cabrália, teriam fraudado contratos que somam R$ 200 milhões. Claudia Oliveira e José Robério são casados.

G1 ainda não conseguiu localizar as assessorias das três prefeituras baianas e nem a defesa dos prefeitos.

Segundo os investigadores, os três prefeitos da região sul do estado – que além de terem sido afastados dos cargos por ordem da Justiça Federal ainda são alvos de mandados de condução coercitiva – utilizavam, desde 2009, empresas de parentes para simular licitações e desviar dinheiro de contratos públicos.

A PF chegou a pedir a prisão dos três prefeitos, mas o Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou.

Os policiais afirmaram que foi organizada uma “ciranda da propina” nos três municípios baianos, em razão do rodízio que era feito entre as empresas envolvidas no esquema de corrupção para vencer as licitações e tentar “camuflar” as irregularidades.

A Polícia Federal destacou que, em muitos casos, os suspeitos “chegavam ao extremo” de repassar a totalidade do valor contratado a outras empresas do grupo familiar na mesma data em que as prefeituras liberavam o dinheiro.

Por conta do uso de familiares para cometer as irregularidades, a operação da PF foi batizada de Fraternos. Os investigados, conforme a Polícia Federal, irão responder pelos crimes de organização criminosa, fraude a licitações, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

Ao todo, a Justiça Federal expediu 21 mandados de prisão temporário (de até cinco dias), 18 de condução coercitiva e 42 de busca e apreensão.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas na manhã desta terça-feira na Bahia, em São Paulo e em Minas Gerais. Cerca de 250 policiais federais atuam na Operação Fraternos com o auxílio de 25 auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) de integrantes do Ministério Público Federal.

O esquema de corrupção

De acordo com as investigações da PF, as prefeituras de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália contratavam empresas ligadas a familiares dos prefeitos para “fraudar investigações”, simulando uma competição entre elas pelos contratos públicos.

Após a contratação das empresas, afirma a Polícia Federal, parte do dinheiro repassado pelas prefeituras era desviado, por meio de “contas de passagem” registradas em nome de terceiros para tentar dificultar a identificação dos beneficiários finais.

Os investigadores apuraram que, na maioria das vezes, o dinheiro desviado dos cofres dos três municípios baianos retornavam para os integrantes da suposta organização criminosa.

A PF destaca que a empresa de um dos prefeitos investigados era utilizada para lavar as propinas. Os policiais não informaram qual dos prefeitos era proprietário da empresa que virou uma espécie de lavanderia do grupo. G1

Prefeitura de Manoel Vitorino inicia recuperação da estrada que liga sede do município ao distrito de Catingal


Foto: Portal Catingal

Após as fortes chuvas que caíram no município de Manoel Vitorino, a prefeitura inicia recuperação da estrada que liga Sede e distrito de Catingal, já é a segunda vez este ano que a prefeitura por meio da Secretaria de Obras investe na recuperação dessa estrada. A última vez que a estrada recebeu patrolamento foi em março deste ano, a menos de 8 meses. De acordo com o vice-prefeito Silvany Barros, as obras de recuperação da estrada Manoel Vitorino a Catingal devem ser concluídas nos próximos dias.

Foto: Portal Catingal

Levy Barros