“Sou contra falar que é normal”, diz Patrícia Abravanel, filha evangélica de Silvio Santos, sobre relação gay


Patrícia_Abravanel-682x1024A apresentadora do SBT, Patrícia Abravanel, que é filha do apresentador Silvio Santos, disse ontem tratar a homossexualidade como algo “normal”. “Eu não sou contra o homossexualismo [sic], mas sou contra falar que é normal. E outra, mulher com mulher não é tão legal assim. Não tem aquele brinquedo que a gente gosta bastante”.
A declaração polêmica não foi a única dada pela apresentadora, que é pastora evangélica, na edição de ontem do “Programa Silvio Santos” . Na atração, Silvio disse ter assistido recentemente ao filme “Carol”, que recebeu cinco indicações ao Oscar 2016, e que não gostou da história de amor entre duas mulheres.Recentemente, o GGB afirmou que iria processar Silvio por declarações homofóbicas.

O apresentador perguntou aos participantes do quadro “Jogo dos Pontinhos” se eles eram “contra ou a favor de duas mulheres se amarem como se fossem um casal”. Quando foi responder, a filha caçula do Silvio, fisse que disse que não queria relacionar religião com a sua opinião. Correio.

Major diz que matou mulher dentro de escola em Castelo Branco por ciúmes


RTEmagicC_profe01.jpgO major Valdiógenes Almeida Cruz Júnior, 45 anos, subcomandante do 3º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM/Iguatemi), foi autuado em flagrante por homicídio qualificado pela morte da professora Sandra Denise Costa Alfonso, 40, dentro de uma escola em Castelo Branco na manhã desta sexta-feira (13). Os dois estavam casados há 21 anos e tinham uma filha adolescente. O major alegou como motivação para o crime ciúmes, afirmando que desconfiava de uma traição da mulher.

Depois de cometer o crime, dentro da escola onde Sandra era professora e vice-diretora, o major fugiu. Ele se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) agora à noite, acompanhado de prepostos da Corregedoria dos Bombeiros e de advogados. Ele foi autuado em flagrante pelo delegado José Bezerra.

Valdiógenes entregou no DHPP a arma usada no crime, uma pistola ponto 40 de uso pessoal, que estava com oito cartuchos intactos. Em depoimento, ele confessou o crime e afirmou que agiu motivado por ciúmes. Ele disse que atirou depois de uma discussão sobre uma possível traição. 

Sandra tinha ferimentos nas pernas, clavícula e cabeça. A perícia irá definir quantos tiros atingiram a vítima. 

O delegado Marcelo Sansão, à frente do caso, ouviu testemunhas hoje à tarde. Todos confirmaram que o major atirou na esposa quando os dois estavam sozinhos em uma sala da Escola Municipal Esperança de Viver. 

O major ficará preso no Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas.RTEmagicC_8c7a1861c5.jpg

Alcobaça: Adolescente de 15 anos é estuprada na frente do namorado


Menina-estuprada-300x229Uma garota de 15 anos foi estuprada em Alcobaça, no extremo sul baiano, nesta quinta-feira (12). Segundo a delegacia local, o fato ocorreu em uma cabana da avenida Beira Mar, na frente do namorado da vítima. Ainda segundo a polícia, o local estava abandonado no momento do crime. Um homem teria surpreendido o casal com uma arma. Após jogar o namorado da vítima no chão, o criminoso cometeu o abuso na garota. À delegacia, a vítima contou que o homem a ameaçou, encostando algo nas costas dela que parecia ser um revólver. Segundo o G1, depois de cometer o crime, o homem fugiu com celulares do casal. Até a manhã desta sexta-feira (13), ninguém foi preso pelo crime. 

PT discute plano de emergência para eleições municipais, diz coluna


IMAGEM_NOTICIA_5 (3)O impeachment da presidente Dilma Rousseff ocorreu em um momento crítico para o Partido dos Trabalhadores. Com a imagem afetada pela crise política, a legenda prepara uma reunião em Brasília para discutir um “plano de emergência” para as eleições municipais de outubro. De acordo com a coluna Radar On-line, da revista Veja, diversos petistas defendem que o importante é buscar não perder muitos prefeitos e vereadores. A menos de seis meses do pleito, a sigla tenta agora manter um mínimo do eleitorado.

Rui assina autorização para construção de policlínica em Guanambi


IMAGEM_NOTICIA_5 (2)O governador da Bahia, Rui Costa, assinou nesta sexta-feira (13) a autorização para construção da policlínica de Guanambi, no sudoeste baiano. Com investimentos do governo estadual na ordem de R$ 17 milhões, a unidade, pactuada no Consórcio Interfederativo de Saúde Alto Sertão, vai cobrir 40 municípios da região e deve beneficiar 468 mil pessoas. Esta é a terceira das dez policlínicas que serão construídas no estado. “Não será mais necessário que os cidadãos façam viagens para simples exames ou consultas com especialistas, tudo será feito aqui, com dignidade”, afirmou Rui ao destacar que as unidades têm o objetivo de regionalizar a saúde pública. O governador entregou também uma creche municipal, construída com recursos federais, além de cinco tratores agrícolas e quatro viaturas da Polícia Militar. Os tratores beneficiam associações de pequenos produtores dos municípios de Santana, Palmas de Monte Alto, Tanhaçu e Guanambi.

Temer quer ‘caixa-preta’ de problemas deixados por Dilma


IMAGEM_NOTICIA_5 (1)O presidente interino Michel Temer (PMDB) pediu que os novos ministros façam um inventário detalhado sobre o que será herdado do governo da presidente afastada Dilma Rousseff. De acordo com Gerson Camarotti, do G1, a orientação do Palácio do Planalto é que o levantamento seja divulgado assim que estiver pronto, para que os problemas não caiam na conta da gestão atual. “Temer não vai ser responsabilizado por problemas ou irregularidades que aconteceram no governo Dilma. Por isso, a ordem é mostrar detalhadamente como está a situação de cada área”, afirmou um auxiliar de Temer. Outro interlocutor disse que a ordem do presidente interino é abrir a “caixa-preta” do governo petista. Um exemplo seria a coletiva realizada por ministros nesta sexta-feira (13), que apontaram que cortes em programas como Minha Casa, Minha Vida e Pronatec já vinham acontecendo nos últimos meses.

STF julga se autoriza uso da ‘pílula do câncer’ na próxima quinta


IMAGEM_NOTICIA_5O Supremo Tribunal Federal (STF) julga na próxima quinta-feira (19) ação da Associação Médica Brasileira (AMB) contra a lei que autoriza o uso da substância fosfoetanolamina, conhecida como “pílula do câncer”.  O relator da ação, ministro Marco Aurélio, decidiu levar o tema diretamente ao plenário da Corte. A associação recorreu ao Supremo para suspender imediatamente a lei sancionada pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT), em 13 de abril deste ano, que autoriza o uso da substância por pacientes diagnosticados com tumores malignos. A substância, apontada como cura para diversos tipos de câncer, não passou por testes científicos em humanos, e não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Processo de impeachment é aberto, e Dilma é afastada por até 180 dias


foto 4O plenário do Senado Federal aprovou às 6h34 desta quinta-feira (12) a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff  (PT). Foram 55 votos a favor e 22 contra. Com a decisão, ela fica afastada do mandato por até 180 dias, até o julgamento final pelo Senado. Com o afastamento de Dilma, o vice Michel Temer (PMDB) assume como presidente em exercício.

A sessão começou às 10h de quarta-feira (11), adentrou a madrugada e durou mais de 20 horas. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou – ele só votaria em caso de empate. Dois senadores, de licença médica, se ausentaram: Jader Barbalho (PMDB-PA) e Eduardo Braga (PMDB-AM).

Dilma Rousseff e Michel Temer serão oficialmente notificados nesta quinta (12) da decisão do afastamento.

Senadores a favor do impeachment aplaudem após a votação que decidiu pela admissibilidade no Senado Federal, em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Senadores a favor do impeachment aplaudem após a votação que decidiu pela admissibilidade no Senado Federal, em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

Segundo Renan, a presidente vai manter, no período em que estiver afastada, o direito à residência oficial do Palácio da Alvorada, segurança pessoal, assistência saúde, remuneração, transporte aéreo e terrestre e equipe a serviço do gabinete pessoal da Presidência.

Agora, o Senado passará a colher provas, realizar perícias, ouvir testemunhas de acusação e defesa para instruir o processo e embasar a decisão final. O julgamento será presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que também comandará a Comissão Processante do Senado.

O impedimento definitivo da presidente depende do voto favorável de dois terços dos 81 senadores (54), em julgamento que ainda não tem data para ocorrer.

Repercussão
Para o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, o novo governo de Temer não poderá errar e precisa fazer “grandes reformas”.“Acredito muito na sinalização. Uma nova sinalização que poderá ser dada nesse governo. Temer terá uma chance e não poderá errar. Terá o PSDB ao seu lado para minimizar os danos causados pelo governo.Certamente ele não terá apoio apenas congressual, mas da sociedade brasileira, se estiver disposto a fazer as grandes reformas”, afirmou.Humberto Costa (PT-PE), líder do governo, afirmou que o primeiro passo do PT vai ser defender o programa do partido e fazer oposição ao governo Temer.“Ontem tivemos políticas públicas que fizeram o país avançar. Certamente esse legado será lembrado pelo povo brasileiro. Quanto a recursos vamos avaliar se cabe algum tipo de recurso a essa decisão. Nosso primeiro passo vai ser resgatar o programa do PT, acompanhar esse governo ilegítimo e defender a força das nossas propostas,” disse Costa.O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) afirmou que o dia não é de comemoração, mas que o afastamento da presidente dá uma “esperaça” para a população.“Não é um dia de comemoração. Algumas comemorações que aconteceram foram por parte de deputados, que vieram da outra casa, e fizeram ligeira manifestação.  […]  A expectativa é de esperança para o povo brasileiro. O Congresso tomou a decisão sintonizada com sentimento das ruas. Não é algo que possamos comemorar, mas algo que devemos levar como processo de renovação e esperança”, disse Eunício.Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o afastamento de Dilma é um “absurdo”. Ele voltou a argumentar, como tem feito nos últimos dias, que a presidente não cometeu crime de responsabilidade.“Achamos um absurdo afastar uma presidenta sem crime de responsabilidade, é uma grande injustiça. Não há crime de responsabilidade. Está sendo afastada porque há maioria parlamentar contra ela […] Agora vamos entrar em nova etapa, uma mais técnica, e eu acredito ainda que na batalha final do julgamento temos chance, porque eles vão precisar de 54 votos e tiveram 55”, disse Lindbergh.

Senadores a favor do impeachment aplaudem após a votação que decidiu pela admissibilidade no Senado Federal, em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Senadores a favor do impeachment aplaudem após a votação que decidiu pela admissibilidade no Senado Federal, em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Impeachment no Senado
Depois que a Câmara autorizou a abertura do processo, em 17 de abril, o Senado iniciou a análise da admissibilidade, ou seja, se o relatório aprovado pelos deputados continha os requisitos mínimos: indícios de autoria e de existência de um crime de responsabilidade.

Na última sexta (6), o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que recomendou a abertura do processo, foi aprovado por 20 votos a 5, na Comissão Especial do Impeachment do Senado, composta por 21 senadores. Só não votou Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da comissão.

No plenário da Câmara, o impeachment recebeu 367 votos favoráveis e 137 contrários. Houve sete abstenções e somente dois ausentes dentre os 513 deputados.

Acusação e defesa
Conforme denúncia assinada pelos juristas Janaina Paschoal, Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr., Dilma atentou contra a lei orçamentária ao autorizar despesas extras de R$ 2,5 bilhões, entre julho e agosto de 2015, mesmo ciente de que o gasto era incompatível com a meta fiscal, economia anual do governo para pagar a dívida pública.

A abertura dos créditos suplementares foi determinada por meio de decretos não numerados sem prévia autorização do Congresso.

Além disso, a denúncia aponta que a presidente usou dinheiro emprestado do Banco do Brasil para bancar juros menores concedidos a agricultores no Plano Safra de 2015. Tratam-se das “pedaladas fiscais”, artifício para disfarçar rombo nas contas públicas.

A acusação é de que ela teria contraído “operação de crédito ilegal”, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe o governo de usar dinheiro emprestado de bancos públicos, controlados pelo próprio Executivo.

Durante a análise das acusações nas comissões do Senado e da Câmara, a Advocacia Geral da União (AGU) alegou que os atos não configuram crimes de responsabilidade e que também foram praticados em governos passados, sem qualquer questionamento.

Quanto aos decretos, a defesa argumentou que eles não comprometeram a meta fiscal, já que no início de 2015, o governo havia bloqueado um volume maior de recursos do Orçamento. Além disso, alegou que os decretos apenas remanejaram as despesas, sem ampliação de gastos.

Em relação às “pedaladas fiscais”, o governo sustenta que não se tratam de empréstimos dos bancos públicos, mas de contrato de serviço de pagamento dos benefícios sociais. Caso o dinheiro repassado pelo Tesouro não seja suficiente, o banco paga a diferença e recebe juros quando o governo quita a dívida. Se sobra dinheiro, o governo recebe juros do banco.

Próximas etapas
Saiba quais serão os próximos passos da tramitação do processo de impeachment no Senado:

INSTRUÇÃO PROBATÓRIA

>> Com a autorização do plenário para a abertura do processo, o caso volta à Comissão Especial do Impeachment para a etapa de produção de provas, chamada de fase de instrução.

>> Será concedido à presidente um prazo de, pelo menos, 20 dias para apresentar a sua defesa – o prazo será fixado pelo presidente da comissão especial, senador Raimundo Lira (PMDB-PB).

>> Nessa fase, acusação e defesa poderão pedir a convocação de testemunhas, a realização de perícias e o envio de documentos que acharem adequados, como pareceres do Tribunal de Contas da União. Não há prazo definido para essa etapa. Por se tratar de um processo judiciário, o comparecimento das testemunhas convocadas é obrigatório – sob pena de serem conduzidas coercitivamente.

>> No final dessa etapa, a presidente Dilma Rousseff poderá ser interrogada. Ainda não está definido, mas é possível que se abra um prazo de até 15 dias para as alegações finais da acusação e mais 15 dias para as alegações da defesa – nenhum fato ou argumento novo poderá ser inserido.

>> A partir daí, haverá um prazo mínimo de dez dias consecutivos para que o relator apresente um parecer sobre a procedência ou a improcedência da acusação e para que a comissão vote – dentro desse período.

>> Para ser aprovado, esse parecer, que passa a ser chamado de parecer de pronúncia, necessita de maioria simples. Se isso ocorrer, considera-se procedente a acusação e começa a fase de julgamento. A decisão será lida na sessão seguinte do plenário do Senado, e o parecer, publicado no “Diário Oficial do Senado”.

>> Esse parecer deverá ser submetido ao plenário do Senado em até 48 horas. No plenário, ainda não está definido se a acusação e a defesa terão 30 minutos cada para se pronunciar. Deverá, então, ser concedido prazo, provavelmente de 15 minutos, para que cada um dos 81 senadores se manifeste, o que poderá levar cerca de 20 horas e meia.

>> Para a votação valer, precisam estar presentes à sessão pelo menos 41 dos 81 senadores (maioria absoluta). Para que o parecer seja aprovado, é necessária maioria simples dos senadores presentes – metade mais um. A sessão será presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que passa a ter o nome oficial de presidente do Senado como órgão judiciário. O presidente do Senado, Renan Calheiros, poderá votar como qualquer outro senador nesta segunda votação.

>> Uma vez aprovado o parecer, as partes serão notificadas. Deverá ser concedido um prazo aos autores da denúncia para que apresentem em até 48 horas uma peça chamada no jargão jurídico de libelo acusatório, que nada mais é do que uma consolidação das acusações e provas produzidas. Eles também deverão apresentar um rol de testemunhas.

>> Em seguida, a defesa terá 48 horas para apresentar uma resposta, chamada no jargão de contrariedade ao libelo, além do rol de testemunhas. Todo o processo é encaminhado para o presidente do Supremo, a quem caberá marcar uma data para o julgamento e intimar as partes e as testemunhas. Deverá ser respeitado um prazo mínimo de dez dias para se marcar o julgamento. Se o parecer no plenário do Senado for rejeitado, o processo é arquivado e a presidente reassume o cargo.

JULGAMENTO FINAL

>> Na data marcada, o julgamento será realizado no plenário do Senado, presidido pelo presidente do Supremo, ministro  Ricardo Lewandowski, novamente na condição de presidente do Senado como órgão judiciário.

>> As partes podem comparecer pessoalmente ao julgamento ou serem representadas por procuradores. Poderão ser convocadas testemunhas, que serão interrogadas pela acusação, defesa e pelos senadores, que assumem o papel de juízes. No entanto, as perguntas dos parlamentares não serão feitas diretamente por eles. Elas terão que ser encaminhadas para Lewandowski para que ele faça as indagações.

>> O número de testemunhas e o tempo dos depoimentos ainda precisarão ser definidos. Ainda há previsão, segundo a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, de realização de debates orais, embora não esteja definido quem exatamente poderia falar.

>> Depois disso, as partes se retiram da sessão para discussão entre senadores – não está definido quanto tempo cada um terá para se manifestar. O presidente Ricardo Lewandowski  elaborará um relatório, que é diferente de um parecer, pois não haverá juízo de valor.

>> Em seguida, acontece a votação nominal. Os senadores serão chamados ao microfone para responder “sim”, “não” ou “abstenção” à seguinte pergunta: “Cometeu a acusada Dilma Vana Rousseff os crimes que lhe são imputados, e deve ser ela condenada à perda de seu cargo e à inabilitação temporária, por oito anos, para o desempenho de qualquer função pública, eletiva ou de nomeação?”

>> Não há definição de como será a ordem de chamada – caberá ao presidente Lewandowski decidir essa questão. Para ser aprovado o impeachment, são necessários os votos de pelo menos dois terços dos senadores (54 votos).

>> Caso o impeachment seja aprovado, Lewandowski lavra a sentença, que é publicada no “Diário Oficial”. Dilma é então notificada, perde o mandato e fica inelegível por oito anos. O processo é, então, encerrado. Se rejeitado o impeachment, o processo é arquivado e a presidente da República reassume. G1.

Prefeito de Manoel Vitorino Lenilton Lopes é acusado de corrupção


Portal-CatingalO Ministério Público estadual ajuizou hoje, dia 11, ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o prefeito de Manoel Vitorino, Lenilton Pereira Lopes. Segundo o promotor de Justiça Rafael de Castro Matias, autor da ação, o alcaide atrasou e parcelou, sem qualquer justificativa, os repasses dos duodécimos da Câmara de Vereadores, “violando frontalmente princípios da Administração Pública e dificultando as ações do Poder Legislativo Municipal”. Rafael Matias pede a condenação do prefeito nas sanções previstas no artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa, entre elas a perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, o pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração do cargo e a impossibilidade de contratar com o Poder Público ou receber benefícios fiscais ou creditícios por três anos. Conforme a ação, os repasses, que legalmente deveriam ser realizados até o dia 20 de cada mês, foram efetuados com até dez dias de atraso e parcelados em até três vezes em alguns meses. O promotor aponta que as irregularidades ocorreram durante todo o ano de 2015 e continuou neste ano. “O demandado continuou deixando de observar, durante o exercício de 2016, o seu dever constitucional, repassando valores inferiores aos devidos, parcelando ilegalmente e desconsiderando a data limite”, afirmou. Informações do Jr. Mascote.