Não é de hoje que o município de Manoel Vitorino vem sofrendo veto e repreensões da justiça, tudo por causa de um governo irresponsável que tem administrado a prefeitura da porta de sua casa pra dentro, com o enriquecimento ilícito de secretários e governando apenas para um grupo de privilegiados.
É “Manoel Vitorino vivendo em Agonia”, enquanto a minoria vive no bem-bom e se alarga nas farras com o dinheiro público, a maioria vive na tormenta de não ter representatividade na política municipal.
Dessa vez o Ministério Público da Bahia (MP-BA) emitiu mais uma recomendação para Manoel Vitorino, a recomendação é que se evite gastos elevados com as festas em “respeito aos princípios da legalidade, moralidade e economicidade”, bem como se abstenha de realizar contratações sem licitação.
A notificação, assinada pelo promotor Rafael de Castro Matias, pede que a prefeitura e câmara municipal se abstenha de realizar “gastos elevados por parte do Município na organização dos festejos juninos e outros eventos similares ao longo do ano, em respeito aos princípios da legalidade, moralidade e economicidade, bem como se abstenha de realizar contratações em desacordo com as normas constantes da Lei n.º 8.666/93 – Lei de Licitações e Contratos Administrativo, sob pena da imediata adoção das medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis”.
Além de Manoel Vitorino, as prefeituras e câmaras municipais de Jequié e Itagi também receberam a mesma recomendação e terão 48 horas para responder a recomendação e tem dez dias para informar ao MP as providências adotadas para evitar elevados gastos nas festas juninas. As recomendações foram orientadas pela procuradora-geral de Justiça da Bahia, Ediene Lousado.
E nessa levada o cidadão vitorinense vai ficar sem festejar o tão esperado São João, porém, do outro lado da esquina, os residentes das grandes mansões vão farrear a vontade, afinal, Manoel Vitorino é “Pequeno” demais para frequentadores tão “Ilustres”.
Levy Barros/Portal Catingal
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